segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Para a educação não pode haver fronteiras



   Arroio (2012),  traz a ideia dos conceitos “saber-poder”e “dominação- subordinação”. Conforme é abordado no texto do autor,  “[...] na historia da formação de nossas sociedades o padrão cognitivo esteve e continua associado ao padrão do poder.” A luta por igualdade pela aquisição do conhecimento, graças às políticas pedagógicas de inclusão, vem fazendo com que entidades de ensino tenham a obrigatoriedade de incluir, dando a chance de, principalmente, negros e índios, que desde sempre usurpados de sua cultura, possam ter as mesmas oportunidades dos mais “afortunados”.

    Por que temos que lutar por ações que teriam que ser nossas por direito? como direito à saúde, educação de qualidade e igualdade para todas as classes sociais; respeito à diversidade e igualdade de raças. Por que os privilégios acabam sendo de uma minoria de poder aquisitivo elevado com estereótipos que dita uma sociedade de filhos do preconceito? Crianças acabam sendo predestinadas a um futuro de  subvidas por conta de sua raça, etnia ou gênero. Isto me remete a o texto “Maquinaria Escolar” de Julia Varela e Fernando Alvarez-Uria que mostra como era a educação na idade Media, onde os pobres eram instruídos para servir os nobres e os ricos para reinar e comandar.

    Vejo como é a vida das mães pobres, trabalhadoras domésticas (algumas delas mães e a avós de meus alunos) que freqüentam a instituição de educação infantil onde atuo. Elas andam de ônibus lotado e quente com seus pequenos filhos nos braços, elas são pontuais, quanto ao horário de chegada na escola, elas sonham com um futuro melhor para seus filhos, um futuro livre da subordinação abusiva, um futuro diferente do seu. Contrastando essa realidade observo carros do ano com mães apressadas e bem vestidas muitas vezes atrasadas trazendo seus filhos. Fica visível a injustiça social, pois é solicitada uma contribuição espontânea de duzentos reais igualmente para todos, para quem anda de ônibus e para quem tem carro do ano, que muitas vezes não pagam a quantia alegando não ter condições. . Muitos alunos depois de se formarem no jardim B ingressam em escolas particulares. 

    A Instituição de Educação Infantil Nossa Senhora Aparecida situa-se no bairro Ipanema e atende crianças da comunidade e seus bairros vizinhos, tais como: Serraria, Guarujá, Ponta Grossa. Os alunos que predominam são de cor branca e no momento não temos nenhum caso de inclusão. Do bairro, temos poucos alunos, porque a maioria dos moradores por serem de classe média alta procura outras escolas. Neste contexto quem mais se beneficia são os filhos dos trabalhadores do entorno da escolinha. As famílias são bem diversificadas atendem-se crianças pobres, mas também pessoas de melhor situação financeira, fato que antes eu achava injusto, mas agora vendo a dificuldade que a instituição se encontra para pagar as despesas mensais devido ao grande numero de inadimplência, evidencio que a escola precisa é de pessoas que contribuam de algum modo para o seu sustento, A verba que a SMED (Secretaria Municipal de Educação)
repassa mensalmente serve para pagamento dos funcionários.Acredito que poderíamos ter mais suporte financeiro e pedagógico da prefeitura para o melhor atendimento dos alunos, principalmente os de baixa renda.

   Apesar de tudo vejo que a realidade de nossa escola não é pior que a realidade de muitas outras instituições que se inserem em nossa sociedade. Já assisti relatos de violência vividos por colegas do PEAD que trabalham em zonas periféricas e de difícil acesso. Vejo que cada escola tem a cara da comunidade onde se insere. Então as demandas se tornam diferentes. Sabemos que existem comunidades que predominam a fome, miséria e violência domestica isto é levado para a sala de aula, e se boas políticas de inclusão não forem implantadas para que haja uma mudança na educação, crianças continuarão sofrendo conseqüências por conta de sua vulnerabilidade social.

    Enquanto que aqueles com maior poder aquisitivo se apoderam cada vez do universo do conhecimento, multiplicam-se mais fronteiras, muralhas, dividindo pessoas em incluídos e excluídos. Mia Couto fala no vídeo, “Repensar o Pensamento”, que o pensamento não tem fronteiras, que fronteiras são limitadoras da troca entre as pessoas, muitas vezes criamos fronteiras, porque temos medo do pensamento que é diferente do nosso.


REFERÊNCIAS

ARROIO, Miguel. Outros Sujeitos e outras pedagogias - Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.


COUTO, Mia. Repensar o Pensamento. Acesso em 25 de dez. 2017. Disponível em: http: \\www.youtube.com/watch?v=ahb9bEoNZaU

     

 

     


    


domingo, 3 de dezembro de 2017






  Atuo há 17anos em uma escola de Educação infantil comunitaria, conveniada com a SMEED (Secretaria Municipal de Educação), atualmente estou no maternal II, com crianças de 3 a 4 anos. A instituição atende 108 crianças, sendo: 18 crianças no berçário para três professoras, 20 alunos nos maternais I e II, jardins “A” e “B” com 25, atuando duas professoras em cada sala. No decorrer desses anos em meu trabalho na instituição observei poucos ingressos de inclusão. Recordo-me de duas crianças com síndrome de Down, um menino que nasceu sem as duas pernas, entre algumas crianças com transtorno espectro autistas. No ano passado tivemos uma menina de dois anos cega e com dificuldades motoras.

  Em minha classe tenho um aluno de quatro anos, com características de uma criança autista, porem o diagnostico ainda não foi confirmado, pois a mãe aguarda a consulta de especialistas como psicólogo e neorologista, solicitados via posto de saúde. Confesso que quando o menino se desorganiza tenho que me afastar dos outros para somente dar atenção a esse pequeno aluno.

 Observo através do texto proposto para leitura Historia geral do atendimento a pessoas com deficiência a educação inclusiva é assegurado por lei para todas as pessoas com necessidades especiais. Me chama a atenção a parte do texto que fala “Em 1998, o MEC ( Ministério da  Educação) lança documento contendo adaptações que devem ser feitas nos PCNS ( Parâmetros Curriculares Nacionais), a fim de colocar em pratica estratégias para a educação de alunos com deficiência.” Entendo que a legislação  empurra quase que a força a missão de incluir para rede regular de ensino se redimindo de dar o suportes adequados para que as escolas acolham de maneira dignas essas pessoas.

 Vejo que não há uma preocupação que não há uma preocupação governamental em investir em adequações no espaço física pedagógicas para acolher crianças com deficiências de ordem física, sensorial e mental.    


REFERENCIAS: Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.



 

    
  




quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Precisamos trabalhar com diversidade desde cedo nas escolas




    Hoje em dia mesmo com todos os avanços tecnológicos e industriais, ainda assistimos cenas de preconceitos, principalmente de raça, em lugares onde deveriam  primar por respeito e amor ao próximo, como as entidades de ensino, por exemplo. Portanto  entendo o quanto se torna importante os profissionais da educação estarem abertos a se atualizarem em temas que englobem preconceito e diversidade.  Sabemos que a boa educação é um direito de todos, ela nos salva da ignorância, pois nos leva ao conhecimento. As instituições de ensino precisam abordar temas onde seus alunos reflitam sobre questões que geram preconceito. Acredito que essa concepção deve começar na pré escola e caminhar ate o ensino superior.
     Atuo em uma escola de educação infantil, com a turma do maternal II, crianças de três  a quatro anos de idade . Na maioria das vezes uso atividades lúdicas para trabalhar com temas que dizem respeitam a diversidade. Cito aqui uma contação de historia que realizei com meus alunos: “Pretinha de Neve e os Sete Gigantes”de Rubem Filho.  Escolhi este livro por ele tratar de varias questões de diversidade, como: os novos modelos de família que se constituem em nossa atualidade, pois, a nossa personagem morava em um castelo com a mãe e o padrasto. Pretinha não tinha pele branca, olhos azuis e cabelos longos e lisos como a maioria das princesas de nossa literatura. A menina tinha a pele negra, olhos escuros, cabelos curtos e crespos. Características que identificam muitas meninas que não se permitiam nem sonhar em se colocar como princesas.

      




domingo, 5 de novembro de 2017

Conhecimento e Aprendizagem





     Para mim, entender a teoria Piagetiana se iguala a refletir sobre o pensamento do pensamento, pois, se torna tão complexo quanto resolver um problema matemático. É ler nas entrelinhas e colocar o cérebro para funcionar, é se equilibrar e se desequilibrar de novo frente a um novo desafio.
Segundo fala a professora Tânia Marques no texto Epistemologia Genética a teoria Epistemologica de Piaget é considerada Interacionista. A professora explana que “Interacionismo é a crença segundo o qual a explicação da origem do conhecimento esta na síntese permanente entre as condições internas do sujeito e do meio, entre a maturação e a experiência adquirida.” Logo evidencio com a ajuda da leitura do segundo texto Desenvolvimento da Aprendizagem de Jean Piaget que o desenvolvimento vai acontecendo de maneira natural, mas isso não quer dizer que seja um aprendizado, pois o desenvolvimento acontece através da maturação e a aprendizagem ocorre através da troca que o sujeito faz como seu meio e da ação desse sujeito sob o objeto.  Becker, explica no vídeo Jean Piaget: Aprendizagem e conhecimento escolar, que “aprendizagem é o oposto de desenvolvimento. O desenvolvimento possibilita o aprendizado. [...] O conhecimento não é copia da realidade. Conhecer o objeto é agir sobre ele [...].

     O vídeo Introdução a psicologia do Desenvolvimento com Yves De LaTaille,  esclarece que para Piaget a ação media a interação, e é na troca de experiências com seu meio que oportunizam essas aprendizagens. Percebo, neste ano, o quanto meus pequenos alunos (quatro anos, MII) se enriqueceram de conhecimento ao realizaram observações em insetos como: formigas e joaninhas na praça da escola. Os pequenos observadores foram levados a descobertas preciosas e inesquecíveis, pois, aprenderam através de suas próprias ações. Através das experiências desvendaram que as formigas trabalham juntas e são cooperativas, carregam o alimento organizadamente ate sua casa.
Descobriram que existe joaninha laranja, azul, marrom e preta, e não somente vermelha com bolinhas pretas como vemos na maioria das gravuras dos livros, o seu vôo e raso e gracioso. Eu aprendi com eles, pois até então pensava que só existia joaninha vermelha com bolinhas pretas. Mas o aprendizado mais significativo foi que temos que cuidar o que é da natureza.

     Voltando para o texto de Tânia Marques , de acordo com Piaget o desenvolvimento humano passa por estádios, onde uma etapa servira de patamar para a outra, ou seja, nenhuma dessas etapas podem ser puladas, pois, uma dependera da outra para ser bem sucedida. Os estádios são:
 Sensório motor- de 0 aos 2 anos de idade.Ação sobre a realidade; o objeto deixa de existir quando sai do campo visual.
Pré operatório- de 2 a 7 anos. Representação da realidade, marcada pela linguagem.
Operatório concreto- 7 aos 12 anos. A criança já se apropria da capacidade de realizar ações mentais. Consegue classificar e seriar os objetos.
Operatório formal-  A partir dos 12 anos . Pensamento hipotético; autonomia moral.

      No vídeo Mais laboratório e menos Auditórios, Becker nos propõe pensar sobre a metodologia de ensino nas escolas que estimula os alunos a ação de copiar e repetir, tendo poucas possibilidades de criar. O professor explana verbos empregados nas teorias construtivistas dos autores Piaget e Freire que são: interagir, observar, indagar, experimentar, ultrapassar, dialogar, intervir, refletir, concluir e inventar. Ressalta a que a pratica significativa dessas ações se faz em oficinas e laboratórios e não em salas de aula. Refletindo as idéias do autor, constato o quanto meus pequenos aprendem quando brincam na praça da nossa escola, considero este lugar como o laboratório deles, pois é  lá  que através de suas observações  fazem grandes descobertas, sendo que, algumas delas, até   viraram projetos, como: “Formigas em ação”e “A descoberta da Joaninha”. Acompanhando o desenvolvimento dos frutos da laranjeira, desde a florzinha cheirosa até as primeiras laranjinhas verdinhas e pequeninas, concluíram, então, que se transformariam em robustas laranjas de umbigo, igual a que vimos e saboreamos no mês de maio; entre outras, está também, a abelha pousando na flor de laranjeira, onde a partir de perguntas resultantes da curiosidade perceberam como era o processo de fazer o mel.

     A partir atividades os alunos assimilam melhor as novas informações, construindo o equilíbrio para outras aprendizagens.



REFERENCIAS:

PIAGET, Jean. Aprendizagem do Conhecimento. In LAVATTELLY, C. S. e STENDLER, F. Reading in child behavior and development. New York: Hartcourt Brace Janovich, 1972. (Trad.: Paulo F. Slomp, prof. FACED/UFRGS. Revisão: Fernando Becker, PPGEdu-UFRGS).

   MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética. In: SARMENTO, Dirléia Fanfa; RAPOPORT, Andrea e FOSSATTI, Paulo (orgs). Psicologia e educação: perspectivas teóricas e implicações educacionais. Canoas: Salles, 2008. p.17-26

Vídeo, Jean P

sábado, 28 de outubro de 2017

Recorte da Realidade


  “A escola contemporânea funciona da mesma forma, transmitindo informações que são prontas e moldadas, o que não incentiva a criação e a reflexão sobre a realidade.” ( Missio e Cunha [s.d], p.6 ). A partir disto vejo que vivemos em uma pós-modernidade, onde o mundo corre com seus avanços industriais e tecnológicos, mas a mentalidade de muitos continua com a mesma concepção dos séculos passados. Reflito que isto pode ser fruto de uma educação mecanizada, criada por um sistema que não tem nenhum interesse que a grande massa da população tenha a capacidade para desenvolver seu pensamento. O resultado disso e a aceitação de tudo que nos e oferecido pelos meios de comunicação, na maioria das vezes sem filtrar ou analisar essas informações. Com isso somos ludibriados, pois vemos sem enxergar as entrelinhas.  

    Chego a conclusão que eu mesma sou vitima dessa educação pronta que nos e passada, pois  tenho uma certa dificuldade para entender filmes como “Macunaíma”. Talvez  pela repulsa que senti pelo filme, por achar repugnante aquele falso herói que vai contra a todos estereótipos de heróis que já me foram apresentados. Entendo que Macunaíma pode ser a imagem que o Brasileiro aparece no exterior ou a personalidade sem caráter que os governantes querem que tenhamos, exemplo disso foi pensarem na educação sem as disciplinas que estimulam o pensamento, como sociologia, filosofia, artes.

     Os filmes “Quanto vale ou é por kilo” e a “Venus Negra” retratam situações de discriminação e preconceito sofridos pelos negros no passado e que se sobrevivem em nossa modernidade. Fiquei especialmente tocada pelo filme “Venus Negra”. Na saga situações de discriminação pela raça, gênero e condição social primam alem da razão . A historia que é baseada em fatos reais me remete a situações de nossa atualidade, como a exploração do corpo feminino nas propagandas por via dos meios de comunicação. Os exemplos estão nos comerciais de cerveja, onde é usada a erotização do corpo feminino para vender o produto e/ ou o incentivo ao turismo no Brasil, principalmente no carnaval, exibindo corpos de mulheres apenas com um porta-sexo, a Globeleza pode ser um exemplo disso. A sofrida personagem me lembra muito essa exploração do corpo feminino como objeto de desejo, para promover uma marca ou vender uma idéia.   

   O que percebo que denota nestes filmes a semelhança de atitudes do passado com o presente. Não será porque o preconceito já esta enraizado em nossa cultura? portanto, abrir o dialogo entre as novas possibilidades de aprendizado, onde o aluno comece desde pequeno a apropriar-se de novos conhecimentos de mundo, desenvolvendo  a capacidade filtrar as informações e assim criando a possibilidade  de refletir sobre elas, fazendo, assim, aflorar valores como respeito e tolerância ações, turbulências e ambigüidades da vida.”( PERISSE, 2017, p.21).


REFERENCIAS: MISSIO, Luciani; CUNHA, Jorge Luiz.Um Olhar sobre a Educação no século XXI. Trabalho Desenvolvido no Núcleo de Estudos a Educação e Memória- Clio/E/FSM. [s.d]

PERISSE, Gabriel. Pedagogia do Encontro. -2.ed.-São Paulo: Eureka! 2017.
  
   


        



sábado, 7 de outubro de 2017

Filosofia e ética

  Entendo que o texto de Hermam nos traz a idéia de ética aliada a arte de bem viver. A filosofia nos conduz a esse pensamento ético como uma ação reflexiva do mundo que me cerca, com o universo ideal e feliz com outro hemisfério de adversidades como: fome, doença , analfabetismo, corrupção e etc..

  O vídeo de Márcia Tiburi expõe a diferença entre duas palavras que muitas vezes acabam por serem confundidas, que são: “moral” e “ética”. Segundo a autora ambas são produções da cultura, ela defini moral como habito e/ou costume que se consolidou e ética como reflexão e questionamento da ação que já se consolidou.
  

  O que observo é que todos falam em um mundo melhor, livre da corrupção, mas muitas vezes, não refletimos sobre nossas próprias ações para com o outro. Às vezes por pequenos atos queremos levar vantagem em tudo, esquecendo que a vantagem de uns pode ser a desvantagem de outros.

  Compreendo que um dos principais princípios para se ter ética é respeitar a diversidade do outro, sabendo se colocar no lugar do mesmo.Vivemos em um mundo, onde o preconceito e o individualismo predominam entre as pessoas, e com certeza esses falsos valores são passados para as crianças, que por sua vez se desenvolvem a partir do ambiente de troca em que vivem. Melhor do que palavras recriminatórias são exemplos vivenciados.   


REFERENCIAS: HERMANN, Nadja. Ética: Aprendizagem da arte de viver. Educ. Soc. Campinas Vol. 29, nº 102, pg 15-32, jan/abr, 2008.
 

   TIBURI, Márcia. Vídeo "Ética e Filosofia”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A> acessado em: 07 set. 2017.

sábado, 30 de setembro de 2017

Oficina de produção de texto


  No dia 13 de setembro de 2017, na  aula presencial do seminário integrador VI, tivemos a aula de produção de texto com a professora Ivany Souza Avila. O objetivo da aula foi ajudar na produção de textos. A professora pede para que os alunos escrevam o que lhe vem na cabeça no tempo cronometrado em um minuto.Algumas alunas leem o que escreveram. 

  Eu, por minha vez, não consigo escrever sem pensar, por esse motivo demoro demais para fazer um texto e na maioria das vezes, não consigo transpor para escrita minhas aprendizagens.Ate mesmo nesta atividade que era para escrever o que viesse na cabeça, parei para pensar.

   A professora nos orienta que é bom aproveitar as ideias na hora da inspiração, nesse caso preciso andar com um bloco em baixo do braço, pois nunca sei quando vai vir a inspiração para escrever.
  
  Ivany nos pede que descrevamos algum objeto, eu descrevi a cadeira, alguns descreveram o projetor , a mesa, o casaco. Penso que em uma descrição temos que lançar o nosso olhar interpretativo, pois também precisamos apresentar as entrelinhas do que estamos vendo...Enfim, a aula foi muito produtiva.           

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Relações étnicos- raciais


    Me recordo quando estava no colégio de estudar a historia de todos os povos imigrantes portugueses, italianos e alemães colonizadores do Brasil, mas agora parando para refletir, não lembro de ter estudado sobre a cultura Afro-Brasileira, claro este ensino não contava no currículo. Conforme a leitura do texto "Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico- Raciais" ficou obrigatório o ensino dessa cultura só em 09/01/2003, promulgada na lei 10.639 por Luiz Inácio Lula Da Silva, no meu ver uma conquista merecida e justa, embora que tardia.

      Hoje, mesmo no seculo XXI, em plena era de avanços tecnológicos, ê  triste e vergonhoso que haja, ainda tanto preconceito racial. As pessoas necessitam de cultura e educação desde cedo, para que assim, possa haver um pouco de conscientização e respeito sobre a origem desse povo que tanto se sacrificou e sofreu injustamente.

    Como é lamentável que em Instituições de ensino onde deveriam primar pela aprendizagem e cidadania de seus educandos, ainda, haja, ações covardes de discriminação.Essa semana, mesmo, assisti no noticiário da TV, atitudes racistas para com dois universitários negros, estudantes de uma universidade de Santa Maria, muito triste que tenha dentro de uma universidade. 



REFERENCIAS: Orientações para Educação Das Relações étnicos Raciais-Brasilia; SECAD,2006.  

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2017/09/alunos-de-direito-da-ufsm-sao-alvo-de-mensagens-racistas-escritas-nas-paredes-da-sala-do-diretorio-academico-do-cu              

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A critica do pensamento





  Observo que nos dias atuais, onde universo digital tornou-se acessível a grande maioria das pessoas, é preciso usar um filtro para separar o que é bom do que é ruim das informações que recebemos diariamente. Como se refere Leandro Karnal no vídeo O impacto das redes sociais nas pessoas, “A internet divulga informação, não formação”. compreendo na fala do professor a ideia que as redes sociais podem ser uma faca de dois gumes: ou ela nos ajuda muito, quando usada sabiamente ou  tem o poder de nos transformar em pessoas alienadas e sem credibilidade por aceitar em tudo que nos é passado sem analisar a veracidade do conteúdo  e a base da informação. Muitas vezes no whatsAppe, por exemplo, recebemos textos e vamos repassando automaticamente, sem checar a autencidade da noticia
.
  Lendo o texto O trabalho da critica do pensamento de Marilena Chauí, fala que o importante para a critica é revelar o que esta implícito e não o que esta explicito. Entendo que para isto necessitamos desenvolver o nosso olhar interpretativo para aquilo que nos esta sendo proposto, sabendo interpretar e refletir sobre o conteúdo apresentado
.
  Acredito que ainda, um bom exercício para ampliar nossa capacidade intelectual é exercer a pratica da leitura de bons livros. Vejo nos livros a oportunidade de viver um mundo com mais solidez , ao contrario do que vemos na rapidez da Era Digital que presenciamos      nos dias de  hoje.     
   


REFERENCIAS:

Referências:
CHAUÌ, Marilena. O Papel da Filosofia na Universidade. Cadernos SEAF, nº 1.
Karnal, Leandrro. Vídeo: O impacto das redes sociais na vida das pessoas. Programa Ponto a Ponto - Band News 20/03/2017. Youtube. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=2EkrD3eNe5c>. Acesso em: 04 set. 17.



terça-feira, 5 de setembro de 2017

Lembrando das aulas de filosofia



  Lendo o texto proposto pela interdisciplina Filosofia da Educação "A estrutura do argumento", lembrei-me das aulas de filosofia do segundo grau ( hoje ensino médio ), particularmente da professora da matéria. A mestra se parecia com uma dessas personagens que agente lê     nos livros ou vê nos filmes. A figura daquela baixinha senhora com óculos engraçado que tomava conta de todo o seu rosto, vestida com um capote que ia ate o pê, ficou na memoria. Ela dava tudo de si para explicar o que era "premissa", talvez, para um grupo de adolescentes. com ouvidos desinteressados.
 
  Recordo-me de uma frase que li em algum lugar ( não lembro onde ) : "Aprendizado se torna aquilo que estudamos e não esquecemos."  Os anos passam, mas o nosso olhar se modifica com o passar dos anos, antes eu aprendia de um jeito, mas era de um jeito mecânico e a minha maneira de ver as coisas era um tanto superficial.Hoje ouso dizer que meu olhar é mais reflexivo, pois cada vez mais que busco o conhecimento mais este olhar se aprofunda. 

    Mas saindo dos anos 90 e voltando para aula de  2017, entendo que" argumento" é o que explica a minha ideia e "premissa" é o que norteia a conclusão desta ideia. Ainda não sei se sou boa nessa analise, mas uma coisa fica clara, precisamos ter bons argumentos para defender nossas justificativas, ao contrario nos perdemos nas palavras. 

   Por fim, vejo que por mais que tenhamos estudado algum assunto, esse saber nunca sera o bastante, pois se ele não for alimentado continuamente, acabara morrendo como uma planta sem água.          

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Seja bem-vindo, sexto semestre





Se a pessoa fizesse apenas o que entende,
jamais avançaria um passo.
          
Clarice Lispector 

    Confesso que o quinto eixo foi um pouco tumultuado para mim, com alguns imprevistos que fizeram com que não conseguisse dar conta das tarefas no prazo estipulado.Mas que do quinto eixo só fique as boas vivencias e aprendizagens. Graças a Deus tudo deu certo, e estamos no VI eixo! Agradeço a todos os professores que me fizeram crescer.
                      

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Entrevista com uma conselheira escolar

                                         



  Em entrevista com a pedagoga Irte Riboli ex conselheira escolar da Escola de Ensino Fundamental Monte Líbano, para a realização de um trabalho da interdisciplinar de Organização do Ensino Fundamental, me senti mais esclarecida sobre o assunto. Apesar, de minha escola ter um C.E, confesso que nunca tive uma interação aprofundada sobre o tema. 

1-O que e um conselho escolar?

R: Conselho Escolar e um grupo de pessoas que participam da gestão escolar
O conselho fiscaliza e colabora para que os recursos sejam usados da melhor forma dentro da escola.

2-Você acredita ser importante a assessoria de um conselho escolar em uma escola?

R: Acredito que sim, pois, as decisões são tomadas em conjunto onde todos podem participar. Sem o conselho a escola fica com gestão centrada somente na direção.

3- Quem participa do C.E ?

R: Direção da escola, professores, funcionários, pais de alunos da escola.

4- Como acontece a participação do C.E na escola?

R: Através de reuniões em carácter de urgência ou não e dando aprovação sobre os recursos recebidos nessa escola, Planejar os mesmos, etc.

5- Qual a formação deve ter um conselheiro escolar?

R: Ter no minimo uma noção de gestão de recursos escolares. Saber como a escola vive e se norteia.

6- Você acha importante que todas as escolas tenham um conselho escolar?

R- Sim, para que haja um planejamento dos recursos recebidos do governo e que as obras e melhorias na escola sejam feitas da forma mais transparente possível.


 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Finalizando o eixo 5



       
  Finalizando o quinto eixo deste curso de pedagogia,  faço um balanço de minhas aprendizagens e logo vejo que quanto mais aprendo, mais descubro o quanto não sabia e o quanto ainda tenho pra aprender. Penso como podia viver sem conhecer o que aprendi nestes quase dois nos de pesquisas, trocas de informações e teorias colocadas em pratica.

  Descobri que através de um olhar podemos entender as entrelinhas de um ser humano, principalmente, quando for um pequeno ser humano.Coisas que passavam despercebidas agora são prioridades, como entender cada risco de uma garatuja ou a preferencia pela cor a azul e vermelha de meus pequenos alunos de quatro anos .

 Se pararmos para ouvir o que nos diz as crianças saberemos que muito temos aprender com elas.Existe coisas que sabemos quando somos crianças e desaprendemos depois de adultos, como sentir entusiasmo em fazer algo novo, ou ficar feliz brincando com vasilha e uma pazinha na areia.



      

Administração escolar

                                    

                                          
  Baseado no que diz o texto de Oliveira et alli(?), uma administração escolar deve ser diferenciada de uma administração empresarial, pois na escolar o produto e o beneficiário se torna o propário aluno, nesta administração o objetivo maior não deve ser a obtenção de lucro e sim a formação de cidadãos participativos em uma sociedade. Ja em uma administração empresarial e visado a produção de lucro sobre a produção do material.Sendo assim uma gestão escolar so pode condizer com uma gestão democrática, onde haja participação de todos na tomada de decisões e as regras decididas sejam para todos desde a diretorias ate o funcionários da limpeza .

  Falando um pouco da escola onde atuo: ela e uma instituição conveniada com a Secretaria Municipal de Educação desde 2002.  A SMED em troca da verba impõe regras complementares e assessoria pedagógica. A verba e utilizada para o pagamento dos funcionários e o restante para compra de algum material pedagógico.

  Vejo que minha escola em período de transição, pois ao mesmo tempo que primamos por uma democracia, onde toda a comunidade escolar participe, tendo o direito de opinar e o valor pedagógico seja sempre priorizado, ainda precisa visar lucro para manter a instituição. 



DOURADO, Luiz Fernandes. MORAES, Karine Nunes de. OLIVEIRA, João Ferreira. Gestão Escolar Democrática: definições, princípios, mecanismos de sua implementação. 13 p. Disponível em:https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1224443

cc
       

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Correndo contra o tempo



  O semestre esta se indo 
  E parece que eu estou ficando.
   Estou cheia de tarefas em atraso,
  Sem tempo de estudar,
   Sem tempo pra descansar
    Mas com muita vontade de passar
    Parecer descritivo,
   Plano de aula,
  Sem tempo para parar.
              


Aula do dia 5 de julho

               



  Na aula do dia 05 de julho da interdisciplinar de organização do Ensino Fundamental, falamos sobre as concepções de Organização e gestão. Nos reunimos em grupos de cinco para um ser o narrador, outro observador e os outros ouvintes. O narrador explanava um conceito estudado, onde os demais escutavam sem poder  opinar. Ao participar desta atividade pude compara-la  com uma gestão técnico cientifica onde o poder e centralizado, uma pessoa dita as ordens e o grupo tem que obedecer sem direito de opinar. No caso da dinâmica do grupo o que falava era o gestor e os ouvintes tinham que acatar as regras ditadas.

  No decorrer do trabalho pelo relato das colegas que em suas escolas predominavam o tipo de concepção Técnico Cientifica, assim como denomino minha instituição, onde o Conselho Escolar muitas vezes fica como objeto decorativo. 

  Penso que para exista Democracia Participativa e preciso da participação de toda a comunidade escolar, agindo com  ética, bom censo e respeito, e que isso não seja uma utopia.Igualdade de direitos e deveres são para todos e isso tem que ser exemplificado na escola.  

domingo, 9 de julho de 2017

Trechos da Palestra Caminhos Alternativos para a Educação

                   


  Neste ultimo sábado dia 08 de julho, assisti a palestra do modulo III do curso de extensão "Fronteiras da Educação" que acontece no  auditório da livraria Paulinas. Tema foi CAMINHOS ALTERNATIVOS DA EDUCAÇÃO, palestrado por Germano Passoello, licenciado em filosofia (PUCRS), coordenador pedagógico no centro de promoção da Infância e da Juventude do Rio Grande Do Sul (CPIJ).

  Os assuntos abordados me remeteram a tópicos discutidos neste eixo 5 do curso de pedagogia. Lembrei-me muito da ideia de professor reflexivo quando Germano fala que o modelo de currículo esta em um modelo de sociedade, dai a pergunta porque tenho que ensinar assim? Cada pessoa tem o seu jeito de aprender. Porque não posso ensinar com um tema de interesse dos alunos? como Anime, por exemplo? 

  O filosofo diz  que o fazer pedagógico vai mais longe  do que o dizer pedagógico, pois a aprendizagem para ser adquirida precisa ser vivenciada. Se a palavra não diz tudo temos que nos valer de outras formas como musica, poemas, teatro.

  O palestrante ainda explana a educação Montessoriana, onde não tem períodos e sim épocas.Por semanas vai ver matemática de varias formas como artes, musica, etc., o educando mergulha no que esta aprendendo. Depois vai para historia...

 Entre outras coisas falou-se também sobre gestão democrática, todos devemos participar dos processos, o professor precisa ter voz. Todos deveriam decidir dentro de uma escola: funcionários, alunos, comunidade, dando garantias de deveres e direitos com igualdade para toda a comunidade escolar.       

Ser reflexivo





  Depois de nossos estudos que falam de professor reflexivo, tento avaliar como anda esse processo em minha pratica."O pensamento reflexivo é uma capacidade, como tal não desabrocha espontaneamente, mas pode se desenvolver-se. Para isso tem de ser cultivado e requer condições favoráveis para o seu desabrochar," ( ALARCÃO,1996,P.9).

  Penso que para ser reflexivo com meus pequenos alunos de quatro anos do M2, preciso propor uma observação sobre a ação objeto de curiosidade, provocando questionamentos sobre esses acontecimentos, como aconteceu com o projeto "Formigas em ação", onde os alunos observaram diariamente o trabalho dos pequenos insetos. Através desse projeto pude perceber como posso desenvolver um trabalho rico a partir de elementos simples da natureza.

  Entendo que provocar os porquês das coisas e não dizer os porquês, promovendo observações e pesquisas que respondam esses porquês dos alunos, me ajudam a ser uma professora reflexiva em sala de aula.Acredito que esse processo me enriquece não só em sala de aula mas em todas as questões da vida.              


      
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terça-feira, 4 de julho de 2017

Projeto Politico Pedagogico






   Segundo fala a professora Ilma passos Alencastro Veiga, uma proposta pedagógica e um processo de tomadas de decisões democráticas, onde todos os envolvidos da educação e comunidade elaboram, executam e avaliam as concepções. A professora ainda nos diz que cada escola tem um projeto singular, ele precisa mostrar a cara da escola, que por sua vez deve proporcionar condições para que o aluno construa o seu conhecimento. Refletindo sobre essas ideias da doutora em educação, vejo que a Instituição Infantil onde atuo evidencia que esta longe de ter uma gestão democrática., pois alem do P.P.P não ter sido planejado pelo corpo de funcionários da escola e comunidade, as normas rotineiras não são planejadas por todos e sim transmitida a todos.

  Em minha escola (comunitária que recebe uma verba e assessoria da SMED) a construção do P.P.P. Foi elaborado pelo administrativo (diretora, coordenadora pedagógica da época) em 2002 e depois mostrado através de uma leitura do documento em uma reunião pedagógica, em 2014, pelo grupo de funcionários da instituição.A reunião que passou com debates e discussões sobre a historia da Instituição e se a proposta pedagógica Sócio interacionista fundamentada por Vygotsky, condizia com a realidade pedagógica da escola .  



   Percebo sobre o quanto se torna importante termos fundamentação em nossas ideias para assim melhor exercer o direito democrático de opinar. Entendo que para construir um projeto pedagógico que conduza a uma verdadeira cara da escola precisamos nos atualizar e olhar com sinceridade para o que estamos  planejando.



Referencias:https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=42999, Ilma Passos Alencastro Veiga fala sobre Projeto Politico Pedagogico.

domingo, 25 de junho de 2017

Construindo o mapa conceitual



   Na etapa 3 do  PROJETO DE APRENDIZAGEM, nossa missão   foi construir o mapa conceitual com as crianças. A tarefa proposta pela professora Aline da interdisciplinar "Projeto Pedagógico em Ação"   parecia um tanto difícil de cumprir, visto que, as três integrantes do grupo atuam com educação Infantil: Claudia-M2, Marina- berçário, JA. Mas tudo ficou mais fácil quando percebemos que podíamos usar o produto de nossas observações na construção dos MCs.

  Segundo a teoria das Implicações significantes, Dutra(2004, p.6)  entendemos que os trabalhos de Claudia e Marina se tratavam como uma "Implicação Local", pois partiram de observações diretamente do objeto. Claudia utilizou as fotos fruto de suas observações diárias das crianças nas formigas da pracinha. Assim a partir do estimulo da professora os pequenos observadores adequavam as imagens  no mapa, conforme aconteciam os questionamentos, exemplo: "A formiga leva a comida para a casinha dela", logo o aluninho escolhia a foto em que as formigas estavam carregando pedacinhos de folhas para a casinha delas,

  Marina desenvolveu com seus pequeninos alunos de berçário "As diferentes formas de contar historias." A professora abusou dos recursos lúdicos, investindo nos estímulos sensoriais dos bebes com a intenção de chamar a atenção a partir das gravuras para construir seu mapa.

  Ja  Nanci aproveitou a curiosidade das crianças, despertada pelo seu livro "Crianças como Você", para desenvolver o seu trabalho. O mapa construído por suas crianças foi um mero resultado da descobertas de seus observadores.No decorrer do caminho surgiram muitas causas e consequências que se baseando no texto de Dutra se trata como uma "Implicação Sistêmica" .





REFERENCIAS:DUTRA, Í. M.; FAGUNDES, L. C.; CAÑAS, A. J. Un enfoque constructivista para el uso de mapas conceptuales en educación a distancia de profesores. In: CMC 2004 – First International Conference on Concept Mapping, 2004, Pamplona, Navarra – Espanha. First International Conference on Concept Mapping/Primer Congreso Internacional Sobre Mapas Conceptuales, 2004.
                                                                                                                                            

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Palestra de Carlos Roberto Jamil Cury



   Assistir a palestra do professor Carlos Roberto Jamil Cury na aula inaugural da faculdade de Educação da URGS foi para mim uma aquisição de conhecimentos de grande valia, pois a compreensão de ações na constituição no passado servem de base para o entendimento no presente e da perspectiva do que acontecera no futuro. O professor fala sobre o percurso das Leis de Diretrizes e Bases na Educação  nestes vinte anos de vigência. O projeto aprovado em 20 de dezembro de 1996 entrando em vigor em 97 nos situa para atuar em nosso trabalho e questionar nossos direitos

  Me chama a atenção na fala onde Cury conta sobre a constituição de 1824 onde a educação foi colocada como direito e gratuita, mas ao mesmo tempo calcada pela escravidão, abrindo a formação de elites e a rede de informalidades de máximo educação profissional .Situação que acredito que se assemelha nos dias atuais e com a tendencia de atenuar com a medida provisoria do ensino médio. onde o enredo continua o mesmo: privilegio da elite e valorização da mão de obra.

  Cury nos diz que reabrir a LDBE seria um retrocesso, pois vai contra aos direito conquistados no passado, essas leis já se fazem com muitas emendas, em vinte anos foram ao total 219 modificações. Ao longo desse tempo muitos sonhos se perderam ou ganharam espaço, conta ele.

  Refletindo vejo que estamos cada vez mais perdendo o direito a uma educação de qualidade. A  medida provisoria do ensino médio que, outrora segundo a lei proporcionava aos jovens uma educação completa e de qualidade. com a reforma se resume com apenas três matérias como prioridade nas escolas, deixando como segundo plano as que estimulam o pensar e servem como estrutura para o raciocino do estudo das demais disciplinas.        

           
  

domingo, 4 de junho de 2017

Leitura, escrita e letramento digital

                                              Tecnologias na vida escolar

   Achei muito interessante a entrevista das doutoras em educação Ana Elisa Ribeiro e Carla Viana Coscarelli para Editorial Parábola, onde falam dos benefícios do acesso à tecnologia nas escolas. Identifico-me muito com a fala das autoras, pois sinto cada vez mais a necessidade de ter acesso ao computador e internet em sala de aula, uma vez que necessitamos dos recursos para pesquisas a apresentação de temas para os pequenos que nasceram nessa era tecnológica .

Mesmo atuando em educação infantil, no maternal 2 com crianças de três a quatro anos observo o interesse dos pequenos nestas ferramentas. Tenho um aluno de quatro anos com dificuldade de concentração que quando em crises só se acalma quando mostro em meu celular nossas filmagens observando as formigas na pracinha ou vendo vídeos de músicas com imagens de bichos, desenhos, etc. E não e que o menino sabe lidar com o aparelho até melhor que eu, pois usou um recurso que eu desconhecia em meu celular, bem o que fala Coscarelli na entrevista quando se refere na importância da troca de conhecimentos digitais entre professor e aluno.

 As autoras ainda nos falam da importância de trazer a educação digital nas instituições de ensino mostrando objetivos e propostas que desafiem o aluno.  Penso nessa ideia como fundamental para que o professor exerça melhor seu papel de mediador e o aluno tenha um significativo e real aprendizado.

    

REFERENCIA
COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa. Leitura escrita e letramento. Disponível em:< www.youtube.com/watch?v=ucrtWUfA5fo>. Acesso em 06 jun 2017.


 
   


domingo, 28 de maio de 2017

As formigas




  Certa tarde, enquanto eu com minha turma de maternal II, com a idade de tres a quatro anos de idade,  brincávamos na pracinha:
 -A folha anda sozinha?! comenta Bernardo  
Neste instante outros colegas se interessam pelo assunto.
   Assim surge o "PROJETO DAS FORMIGAS".
Pedi aos pequenos que continuassem observando.Constataram, entao, que as formigas carregavam pedacinhos de folhas para um buraquinho no muro:
_para onde elas levam as folhinhas? pergunto a eles.
_Para a casinha delas.
_Onde e a casinha delas? (eu)
_La! _ Aponta a menina para o muro.
_Porque levam as folhinhas para la? (eu).
Respondem quase em coro:
_ Porque e a comidinha delas.
_Porque colocam ali?(eu)
_Para o bicho nao pegar.
_Que bicho?(eu)
_ O lobo!!!!











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domingo, 30 de abril de 2017




                                                  Professor reflexivo


   Segundo Alarcão (1996, p.9),  refletir sobre algo é querer compreendê-lo. Para essa  compreensão precisamos entender à luz de referentes que lhe deem sentido. A autora diz ainda que para se formar um professor reflexivo, este necessita ser questionador, buscando na pesquisa respostas para esses questionamentos. A partir desses conceitos,  analiso como está se desenvolvendo meu processo de pensamento reflexivo em minha prática no trabalho e em minha atuação como estudante.

  Temos visto muito falar em nossas aprendizagens na ideia de professor mediador. Eu, no papel de constante aprendiz tanto em meu trabalho na educação infantil, onde atuo no maternal II, com crianças na faixa etária de três a quatro anos de idade, ou tanto  como neste no curso de pedagogia a distancia, onde as aprendizagens são desenvolvidas através de questionamentos, respondidos por meio de investigações , procuro colocar em prática as reflexões, tentando conciliar um com o outro. Exemplificando o que foi exposto, podemos aplicar as teorias propostas PEAD em meu trabalho e colocar experiencias de meu trabalho para enriquecer meus estudos do PEAD.

  Vejo que quando proporciono um trabalho de pesquisa para meus pequenos alunos, onde o objeto de pesquisa venha a ser  do interesse deles a atividade torna mais rica e proveitosa, pois as perguntas surgem naturalmente por serem frutos de uma observação atenta e curiosa.Constato que é nesse processo de questionamentos e investigações que vou tentando desenvolver a capacidade de ser uma professora reflexiva como nos convida a pensar a autora Isabel Alação.  

  
Referencias:ALARCÃO, Isabel.Ser Professor Reflexivo-editora. Porto. Porto, Portugal, 1996. 
  


  

domingo, 16 de abril de 2017





                                     Globalizar na educação infantil




  A partir da leitura do primeiro capítulo do livro "Transgressão e Mudança na Educação" de Fernando Hernandez, entendo que o autor tem o interesse em demonstrar que é possível substituir conteúdos do currículo escolar por "Projetos de Trabalho", onde sejam adaptados temas e problemáticas de interesse dos alunos. Sendo nesses projetos incorporado as questões a serem resolvidas. 

 Vejo, que o autor nos convida a pensar em formas globalizar e introduzir a globalização na metodologia escolar. Ele nos da a ideia de formas de desenvolver esse trabalho por meio de pesquisas, questionamentos e intercambio com estudantes de outras turmas da escola em um tempo que seja flexível ao aluno.

  Pedro Demo, em seu vídeo "Educar pela Pesquisa", nos diz que a educação infantil é sábia porque tem atividades e não aulas, observo que o conceito vai de encontro com a ideia de  Hernandez, quando propõe conceitos de estudos do interesse do educando. Eu,  por minha vez, como atuante da área que se refere Demo no maternal 2, me aproprio em dizer que meus pequenos alunos de quatro anos adoram "trabalhos e brincadeiras com temas que lhe tragam curiosidade e prazer.

  O nosso objeto de pesquisa de agora vem sendo as formigas na pracinha . O interesse surgiu quando as crianças brincavam na terra de panelinhas e viram uma carreira de formigas carregando pedacinhos de folhas maiores que elas nas costas, que um menino chegou até a comentar: "a folha anda sozinha". Daí em diante foram surgindo muitas perguntas e hipóteses. Comecei a filmar no intuito de realizar um futuro trabalho. Agora quando chegam na praça correm para o cantinho onde os insetos estão alojados e ficam bem quietinhos só observando e pedem para que eu leve o celular para tirar foto.

  Suponho que através dessas observações posso construir aprendizagens muito significativas com meus alunos, pois, uma vez que o  tema nasceu do interesse deles, poderei envolver questões matematicas, de língua portuguesa, ciencias e estudos sociais de  uma forma lúdica e prazerosa para os pequenos. Acredito que através de trabalhos como esse posso me aproximar das idéias de globalizar que Hernandez fala no texto.













  Referências:
 
 file:///C:/Users/bruno_2h7/Downloads/CAP1-Transgressao-e-Mudanca-Na-Educacao-Fernando-Hernandez%20(17).pdf
   https://www.youtube.com/watch?v=Vra4hclt7kw&feature=share

 









sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

                                                            


                                                       As lições do dia a dia



  Em nossa primeira aula da interdisciplina de Escola, Projeto Pedagógico e currículo  do dia 07/12/2016, a professora Silvana Corbellini nos propõe desenhar "situações em que me vejo aprendendo."

  Naquele momento não consegui pensar em nada mais original que dizer que aprendo com as crianças na roda ou lendo livros, e é claro que aprendo muito com eles, mas me instiguei a pensar mais sobre o assunto.

    Depois daquele dia fiquei pensando no assunto, e a cada situação que presenciava no meu dia a dia me provocava a refletir que lição levava com isso. E vi que posso aprender com: uma vó explicando para o neto o nome das flores, a me alongar quando observo meu gatinho se espreguiçando, a partilhar quando vejo o mendigo dividindo sua comida com o cachorro, tudo se torna um aprendizado quando estamos abertos para absorver o conhecimento.

  O filosofo Mario Sergio Cortella diz que a "vida é partilha."Eu compartilho o que sei, e aprendo o que não sei com o outro.


  

    https://www.youtube.com/watch?v=3rzvOqrtWIc&t=364s
                                                       




  o professor e sociólogo Pedro Demo, defende a ideia que para se aprender bem é preciso  pesquisar bem. E  me baseando no conceito do autor, analiso o nosso curso PEAD, como uma busca constante de informações.

  Demo, ainda nos diz "o aluno tem que pesquisar e elaborar." Reflito como estou agindo para colocar em pratica o conceito do autor. Acredito que o faço quando consigo colocar em ação a apropriação do saber que adquiri através de minhas pesquisas.

  O ato de  escrever nesse portfólio para mim e um ato de pesquisar não só os assuntos propostos nas aulas como mas como também de outros que vão surgindo a "beira do caminho".  

    

Referencias:

https://www.youtube.com/watch?v=Vra4hclt7kw&feature=share