domingo, 27 de novembro de 2016

                        



  Hoje, enquanto lia os capítulos 1 e 2 de cartas a um jovem cientista, de Edward O.Wilson, observei o tanto de entusiasmo que ele descrevia sua trajetória desde os tempos da adolescência onde coletava borboletas e formigas até sua ousadia na caça as cobras. O autor fala de seu aprendizado através das descobertas , enquanto fazia o que gostava.

  Reflito, enquanto é importante que as crianças desde cedo possam ser provocadas  por eventos que instiguem a sua curiosidade para irem em busca de novas descobertas.Penso quantos talentos que poderiam estar trabalhando para o bem da humanidade, estão escondidos, porque não tiveram o olhar que daria a oportunidade  de descobrir suas habilidades.
  
  Acredito, que as descobertas fazem parte de nossas vidas. Fizemos descobertas  desde que nascemos até o fim de nossos dias, pois sempre temos muito que estudar e aprender.

  Edward Wilson, nos diz "ponha paixão na frente dos estudos."O autor se faz como um grande exemplo para mim, pois quando fizemos o que nos é prazeroso tudo flui  para o melhor. E acredito que com as crianças não se faz diferente, pois quando se interessam por algum assunto, seja ele em em formato de brincadeira , filme ou contação de história, eles concentram a atenção e participam com entusiasmo.
  

                    

domingo, 16 de outubro de 2016

                                        
                                               

                                                 O saco mágico



  A partir da leitura do texto "ensino de ciências e a educação infantil" de Russel da Rosa, proposto na interdisciplina de representação do mundo pelas ciências naturais pude me apropriar de conceitos de aprendizagens que me despertaram ideias de como abordar os temas relacionados a ciências de uma forma lúdica através de jogos simbólicos, faz de conta de personagens da literatura e da televisão.

  Ao realizar o experimento  do "saco mágico" com meus alunos do maternal II, evidenciei muita emoção e concentração naqueles lindos rostinhos dos pequenos de três e quatro anos de idade.
 Como diz no texto de Russel, mencionado acima ..."na educação infantil é fundamental que os temas sejam abordados de forma lúdica através de jogos simbólicos do faz de conta, de personagens da literatura e da televisão e etc..." Diante disso convidei-os para participar da atividade com um convite para participar de um "experimento de mágica". 

  
 Reparem na foto que o menino que brincava perto da porta não mostrou interesse em participar da atividade, mas no decorrer em que o experimento se desenvolvia  mostro-se cada vez mais interessado, até que se juntou ao  grande grupo.

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                                                            Vivendo a matemática
  

  A partir do texto alfabetização matemática nas séries iniciais: o que fazer? das autoras Edvânia Mª da Silva Loureço, Vivian Tammy Baioch, Andressa Carvalho Teixeira, que consiste em evidenciar importância da matemática nas séries iniciais, refleti  que a matemática está presente em nossa vida,  como o mundo das letras. Ela se manifesta desde o nosso nascimento como data de nascimento, peso, altura, até todos os acontecimentos no decorrer de nossa vida. O que não se faz diferente em minha prática de sala de aula, onde procuro inserir os números nas atividades diárias.

  Trabalho com uma turma de maternal II, faixa etária de 3 a 4 anos, através da leitura do texto percebi  quanto a classificação e a seriação estão presentes na organização dos materiais e nas brincadeiras em sala de aula. Segundo Toledo, citado no texto do artigo em evidência, nos diz que "enquanto a classificação repete as semelhanças entre os elementos, a seriação trabalha mais com as diferenças entre eles".

  É incrível como as crianças se acostumam a classificar os objetos de sala de aula: carrinhos pequenos agrupados para um lado, tesouras para outro, colas coloridas separadas por cor.  

  Neste jogo que demonstro nas imagens abaixo os materiais são agrupados do maior ao menor e as cores são posicionadas degrade e os numerais caminham em ordem decrescente. A seriação acontece das das três formas.

                        


  




segunda-feira, 19 de setembro de 2016



                                                    Síntese reflexiva

  Ao realizar meu trabalho da interdisciplina do seminário integrador IV, sobre síntese reflexiva, Reflito o quanto de complexidade contempla esse trabalho de aprendizagem das interdisciplinas do semestre. A construção me leva a questionar o que realmente aprendi, pois tenho a responsabilidade de expressar aos meus interlocutores esses conceitos da forma crítica, onde eu justifico e argumento minhas ideias. Weston (2009) nos diz que argumentar é "[...] apresentar um conjunto de razões ou provas que fundamentam uma conclusão".

  A questão das evidências se tornaram tão importantes para mim que hoje quando faço uma leitura, seja de uma revista, jornal ou até mesmo uma entrevista na tv, logo me vem a pergunta: baseado em quê? E esse tipo de questionamento me leva a concluir que evidências são baseadas em observações e experiencias adquiridas através de estudos na pratica diária.Constato que quando descrevo uma observação e fundamento com uma citação, a tendencia é que de certo, pois são ações concretizadas que se tornam conceitos.

  Falar sobre síntese reflexiva para mim  é relembrar todas as experiências baseadas nas teorias estudadas, sabendo que essas teorias foram frutos de muitas pesquisas de seus autores.Um exemplo  disso podemos encontrar no texto: Os jogos definem a organização cultural das sociedades de Johan Huizinga, ele fala das descobertas através das investigações,  no fim do século XIX, do psicólogo e filósofo francês Henri Wallon ( 1879-1962 ), o biólogo Jean Piajet ( 1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygtsky (1896-1934) constataram que a comunicação entre as crianças se dá através das brincadeiras e da mesma forma se comunicam culturalmente.

  E é neste processo de aprendizagem que me aproprio cada vez mais dos conceitos estudados, onde a busca é continua. 
                                               

sábado, 30 de julho de 2016

                                                



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                                                            Brincar e aprender

  O texto "A teoria da diversão" por Bianca Bibiano, diz que conforme Wallon "a aprendizagem não depende só do ensino de conteúdo: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também.Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas".Acredito que são nas brincadeiras que descobrimos os talentos e futuras aptidões dos pequenos. Observo meus pequenos alunos de 3 a 4 anos, do maternal II, quando interagem nas brincadeiras, eles se expressam tão naturalmente que revelam a essência de quem são.Quem sabe não estão ali futuros grandes médicos, cientistas, inventores, engenheiros, professores? Ou quantos grandes profissionais que poderiam fazer a diferença no mundo, não tiveram a oportunidade de descobrir seu talento, e estão perdidos na multidão, pois não tiveram o incentivo e as oportunidades que precisavam desde pequenos.

  Percebo em sala de aula que quando as oportunidades são dadas eles voam longe em sua imaginação. é lindo de ver que realizam" obras faraônicas" nas construções com cubos de encaixe ou ver um menino muito levado da turma utilizando legos para fazer de salsichão para "assar" e "vender" para os colegas e profªs.
  
  Observo neste contexto, que o processo de alfabetização ocorre naturalmente em sintonia com as brincadeiras, pois quando proporcionamos as oportunidades, os pequenos tem a chance de fazer descobertas, um exemplo, tenho um menino em minha sala de aula que me observava enquanto eu manuseava uma forma de letras, aquelas que usamos para fazer cartazes. Ele se aproximou  e começou a encaixar as letras, e identifica-las, associando com a inicial do nome dos familiares e alguns colegas. Em um instante haviam mais colegas interessados nas letras, assim se iniciaram novas descobertas no universo das letras.

                                            


                                                   A arte do brincar  

   Segundo  Vygosky, "um indivíduo se desenvolve através do meio ondo vive, considerando o professor como mediador de grande importância para o desenvolvimento da criança".Penso que uma criança que vive um ambiente social onde prevalece o carinho e o respeito e a oportunidade de brincar com acesso a vários materiais terá um melhor desenvolvimento em todos os aspectos do que uma outra criança que não tem como prioridade essa atividade tão excencial  para a criança.

        Atuo no maternal II, 3 a 4 anos, meus alunos estão na fase do jogo simbólico, diante dos estudos apresentados, me vejo, mais maleável na questão ao acesso aos materiais e flexível aos horários da rotina, visto que, nossa escola tem rotina, como horários de lanche, almoço, soninho,etc..Resolvi abrir mão, um pouco, de trabalhos dirigidos, e resolvi investir mais nas brincadeiras livres, com diversidades de brinquedos, incluindo jogos, brinquedos diversificados e sucata. É incrível a criatividade em inventar engenhosas construções com lêgos, jogos construtor, associando outros brinquedos, como a pista de carrinhos, a casinha dos bonecos, etc.

      Em minhas observações diárias, vejo que o brincar é de fato, a melhor forma de aprender, dos pequenos, pois neste exercício eles compartilham, inventam, fazem suposições e constatações. As vezes me surpreendo tanto com argumentações que expressam que constantemente reflito que um adulto não teria tal argumento.Exemplo, na minha sala tem um menino muito sapeca , certo dia ele puxou o brinquedo do colega, quando o chamei para conversar ele desviou o assunto, dizendo para mim:-Como esta sua mãe e seu pai? E eu lhe pergunto, porque, a pergunta. Ele responde:- É por que esse tempo ta pra chuva! Olha que disfarçado e sapeca! 





  

sábado, 23 de julho de 2016



                                  contos de fadas

   Lendo o texto "Encantos para sempre"da obra "como e porque ler os clássicos universais desde cedo" de Ana Maria Machado, refleti sobre meus conceitos a respeito dos contos de fadas. Me chama à atenção a frase da autora que diz: "Essas histórias sempre funcionam como válvula de escape para as aflições da alma infantil e permitiram que as crianças pudessem vivenciar seus problemas psicológicos de modo simbólico, saindo mais felizes dessa experiência". Ilustro esta fala com um exemplo de minha sala de aula, turma do maternal II, onde tenho uma aluninha de 3 anos, que, muitas vezes, chega na aula um tanto chorosa e tristonha, pois, gostaria de ficar com a mãe, acordou com sono, etc... Em meio as conversas para anima-la é só dizer: "vamos fazer uma trança igual a Elza?"(Elza é a personagem do filme Frozen) para a menina abrir um sorriso e logo tomar o papel da personagem em sua imaginação, começando a agir como tal nas brincadeiras com os colegas.
 Nas contações de histórias, noto que meus alunos têem preferencias das que envolvem o Lobo mau, como: Chapéuzinho Vermelho e os três porquinhos. O lobo é um personagem mau, mas que, de certa forma, exerce um fascínio nas crianças.
  Acredito que toda a ideia de lúdico começa nos contos de fadas. Quem nunca sonhou em ser uma princesa quando criança? 
 
   Observo que até alguns filmes são inspirados nos contos de fadas, como o filme "uma linda mulher" por exemplo.
   É interessante saber que as historias foram criadas por autor anônimos artístas do povo que não tiveram reconhecimento algum.eram contadas por homem chamado Esopo, antes de Cristo.Com o tempo os contos foram adaptados por autores que ganharam seus nomes reconhecidos, como os Irmãos Grimm,por exemplo.
  Alguns autores, pensam em transformar as situações das histórias em politicamente correto, onde, o lobo não come a vovó, os pais de João e Maria não foram inconsequentes em largar seus filhos sozinhos na floresta, etc. 
  A autora do texto estudado nos passa que a criança sabe entender a metáfora e tirar disto uma experiencia lúdica. Evidêncio que é verdade pois, nunca foi me questionado como a vovó caberia dentro da barriga do lobo, etc.      
   

domingo, 19 de junho de 2016

                                            
                                                          
                                   o mundo dos sinais   Resultado de imagem para libras figuras

    "A surdez é uma experiência  visual e isso significa que todos os mecanismos de processamento de informação e de todas as formas de compreender o universo em seu entorno se constroem como experiencia visual".(Skliar 2005,p.27) do texto disponível em:apostila de libras.UFRGS, 2014 de Bianca Pontin e Emiliana Faria da Rosa. Cito esta máxima, pois a achei incrível, é como vejo meu irmão Juliano,  que é deficiente auditivo: repara tudo, presta a atenção e enxerga aquilo, que às vezes, não percebemos.

  Juliano, assim como muitos surdos, não tem acesso à libras,(por própria escolha) então se comunica com a linguagem criada por ele e nossa família.Reparo que uma característica sua é a desconfiança, acredito que não só dele mas da maioria dos surdos- desconfio daquilo que eu não sei, não vi, não conheço.

   Eles lutam para serem compreendidos num mundo onde são praticamente estrangeiros, pois ainda os surdos não contam  com acessibilidade para uma boa comunicação com o mundo que os rodeia.

  Com a interdisciplina de libras, percebo o quanto desconheço essa linguagem, pois, apesar de ter um irmão surdo,não conhecia essa forma de comunicação, pois nos comunicávamos com uma   linguagem muito particular como já mencionei. Analisando as aulas, evidencio o quanto complexa é esta linguagem e por isso carece de estudo e esforço, mas que merece toda a nossa dedicação, pois é um conhecimento muito importante que deve ser expandido.

  

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Imagem relacionada        Música e ludicidade                                             

                                             
  Analisando as aulas das interdisciplinas de música na escola-professora Luciane Cuervo e ludicidade e Educação-professoras  Darli collares e Tânia Beatriz do dia 08/06/16, posso dizer que  as achei muito proveitosas, pois ambas me levaram por alguns momentos para o mundo da ludicidade.

  Na aula de música consegui adquirir uma noção de como se lê uma partitura, assunto que antes desconhecia totalmente. Sendo na dinâmica proposta pela professora Luciane, onde atuei com minhas colegas de grupo na apresentação dos trabalhos de interpretar e representar os sons dos desenhos que a partitura apresentava, pude me apropriar mais sobre a questão. Esse trabalho me fez surgir idéias de adaptar essas brincadeiras para meus alunos de três anos do maternal II.

  Na aula de ludicidade tivemos a oportunidade de ficar no lugar  nossos alunos, praticando os jogos propostos para o grupo pela professora Darli, assim sentir o que eles sentem quando ganham, perdem, são criticados ou estimulados.Reflito que as dinâmicas propostas podem ser uma boa maneira de seguir a máxima da  pesquisadora Emília ferreiro onde diz:"...conhecer como se aprende para saber como se ensina".

  
                                                                                                                                             

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estagios do desenvolvimento infantil

                                                        
                               Estágios do desenvolvimento infântil

  Revendo meus textos de estudos sobre as fases do desenvolvimento infantil, afim de responder o fórum da interdisciplina de ludicidade (aula 6)pude rever meus conhecimentos a respeito desta questão.
  Segundo Piaget o desenvolvimento humano se divide em 3 períodos:
1º Período sensório-motor (0 à 2 anos);
2º Período pré operatório(2 à 7 anos);
3º Períodos operatório concreto(7 anos à 12 anos).
  De acordo com Piaget cada período é caracterizado por aquilo que o indivíduo consegue fazer de melhor nessas faixas etárias.
Resultado de imagem para crianças sendo amamentadas  No sensório-motor(0 à 2 anos)-jogos de exercícios-a vida mental se inicia com os exercicíos  de reflexos hereditarios como o da sucçã, ato do bebê mamar no peito da mãe.No final desse período utiliza a inteligencia senso motora, exemplo:puxar a toalha para conseguir pegar o pote de bolacha. Noto também que os pequeninos adoram puxar cabelo e lançar objetos ao longe.
  Período pré -operatório (2 à 7 anos)-jogos simbolicos-esse período ´e caracterizado pelo aparecimento da linguagem.No faz de conta do jogo simbólico eles se tornam protagonistas de suas aprendizagens.
Resultado de imagem para crianças brincando de casinha  Observo em minha turma do maternalII(3 anos)que o momento mais agradável para eles é o do brinquedo livre, pois nele colocam em prática a imaginação criando suas brincadeiras, onde conduzem os acontecimentos.Meus aluninhos adoram brincar de família: tem pai, mãe, o filho, o tio, sempre alguém da família "desmaia" ou "morre", daí vai o resto do grupo prestar os primeiros socorros, é muito interessante e engraçado como as crianças lidam com as situações.
  Período operatório concreto(7 a 12 anos)-jogos de regras.
Resultado de imagem para imagens de crianças em jogos com regrasAs crianças deixam o egocêntrismo de lado e ficam mais sociaveis e se integram a grupos.Para Piaget os jogos de regras envolvem combinações sensório-motoras:jogo de futebol, pega-pega, esconde-esconde.
  Intelectuais:cartas, dama, xadrez. Noto que na atualidade esta faixa etária as crianças estão muito envolvidas em jogos tecnológicos em: celular,tablet e computador. 
                                                                                            

domingo, 15 de maio de 2016

                                                             

                               Jogos e brincadeiras na infância


  Ao brincar as crianças vivenciam situações em que elas tem o poder de mudar os acontecimentos que lhe incomodam ou as fazem sofrer. Assistindo ao filme  da interdisciplina de ludicidade e educação, crianças invisíveis "Bilú e João"e "Song Song e a gatinha", refleti, o quanto é triste a vida dessas crianças não vistas pela sociedade. A criança pode ser invisível pela sua condição social por estar nas ruas pedindo; ou trabalhando; ou, simplesmente,  por sua timidez se tornar invisível dentro de sua casa ou sala de aula.

  Como diz no texto "Brinquedos e objetos com a vida" de Ana Gonzaga, -"Quando as crianças manipulam brinquedos, elas tem a chance de reproduzir, transformar e até negar situações que vivenciam".Também colocam em cena o que desejam conhecer."Analisando nessa máxima, observo a cena do filme "Bilú e João", quando João imagina que sua carroça de carregar lixo reciclável é uma Ferrari, ou da troca de sentimentos de amor e gratidão no filme "Son Son e a gatinha", quando Gatinha dá a rosa para Son Son, parecia que estava lhe retribuindo algo em seu inconsciente -que foi a boneca que lhe fez tão feliz.

  A única forma de dissimular o sofrimento da criança é brincando, pois, brincando os pequenos tomam forma de personagens e protagonistas das situações podendo transformar um acontecimento ruim em algo bom. Brincando a criança tem o poder de mudar a sua realidade. Que bom que às crianças tem esse poder de" brincar", "fantasiar", pois só assim elas solucionam os problemas que não deveriam ser delas.


                               

quinta-feira, 5 de maio de 2016


                                                            

                                                     Musicalidade


  No dia 27 de abril tivemos nossa primeira aula da interdisciplina de Música na escola com a professora Luciane da Costa Cuervo. Posso dizer que foi uma aula muito prazerosa, pois, além de aprendermos brincadeiras e músicas novas nos divertimos muito.
  A professora nos diz "ouvir música é a atividade mais complexa do cérebro, o enriquece e o turbina".Partindo desta fala evidêncio o quanto de importante essa tarefa se faz para o desenvolvimento infantil. 
  Em minha sala de aula, onde atuo no maternal II, meus alunos de 3 anos se alegram e levam seus aprendizados músicais para suas casas. Na hora das cantigas na rodinha alguns até se mostram compositores, pois, formulam letras musicais na hora que são convidados a cantar uma música. Às vezes as músicas tem apenas três palavras, mas viram música , e na hora dos aplausos do grupo se sentem satisfeitos e importantes.
  Agora na Institução, temos um professor de música que vem uma vez por semana. Tivemos até agora duas aulas e eles estão em fase de adaptação com o professor. 
  Enfim, a música pode estar presente em todas as ocasiões, ela nos dá prazer e faz a vida mais bonita.
   
  
   

quinta-feira, 21 de abril de 2016

                                                            
                                          Um olhar para o vídeo Navio Negreiro

   Na  aula do dia 20 de abril da interdisciplina de literatura infanto juvenil, a professora Ivany Souza Ávila, nos instiga a pensar  e questionar sobre o vasto mundo literario em suas abrangências no que se refere a cultura, etnias e classes sociais .
  O que mais me impactou nesta rica aula foi o vídeo Navio Negreiro - de Castro Alves. Ele nos diz muito a respeito desta tristeza que foi a escravidão.
  A natureza contempla o veleiro que navega em pleno mar, mas em meio a tanta beleza, tanto sofrimento de bravos guerreiros aprisionados covardemente por indivíduos inescrupulosos. Reis valentes sofrem a  humilhação de ver a tortura de seu povo sem nada poder fazer. O navio sangra e chora de tanta dor.
  Para mim assistindo este, torturante, vídeo embalado por este lindo e bravo poema de Castro Alves, penso que escravidão assemelha-se com holocastro - onde houve o extermínio de judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler durante a segunda guerra mundial ( 1939-1945) .Em ambos acontecimentos mães eram separadas de seus filhos, seres humanos sofriam de corpo e alma.
  É, muito, revoltante que ainda hoje, em pleno século XXI, em meio a tantas evoluções culturais e tecnológicas, ainda, haja preconceito, um preconceito velado e incoerente.  
   

            

                                                     


 
    

sábado, 16 de abril de 2016

                                                                Ludicidade
  Na aula de ludicidade e educação do dia 06/04/16 a profª Tânia pergunta para os alunos: "quem brinca?" Muitos colegas respondem-" brinco com meus alunos !" Mas a profª diz que isto não vale. Eu , por minha vez, fiquei pensando : Eu não brinco mas quando era criança adorava brincar de boneca. E hoje quando vejo bonecas Barbies, sempre comento: são tão lindas que dá até vontade de brincar ! E realmente, da vontade ,mesmo,  não, é ? Mas o que observo é que nós adultos não temos tempo nem ousadia para isso.
  Como fala no texto ludicidade e educação de Anna Oliveiro Ferraris: "A atividade mais associada a criança é o brincar e de alguma forma todos brincamos quando crianças - e muitos continuam fazendo depois de adultos..."Apartir disto penso, que brincar é tão importante para a criança quanto respirar. Cada um de nós ,conforme, nossas oportunidades, passou por diferentes realidades de infancia. uns brincaram mais outros menos, uns tiveram mais brinquedos, outros confeccionavam seus brinquedos, uns eram cheios de amigos , outros só restavam os amiguinhos imaginários. Mas não importa a nossa idade e nem quanto tempo passe, pois, vamos carregar sempre conosco a criança que fomos um dia, tentando, mesmo que inconcientemente, resgatar as etapas queimadas ao longo de nossos  primeiros anos de jornada pela vida.
  
  Acredito , que todos brincamos ,sim, mesmo que de uma forma inconciênte, cada um a sua maneira, mesmo com o joguinho de celular , jogos de vídeo game , que é o mais comum e moderno nos dias de hoje. Conheço adultos que compram brinquedos que não puderam ter quando criança ou que dão para seus filhos o que não puderam ter na infancia, enfim, cada tem a sua concepção, e cada vez mais tenho a convicção que brincar é coisa séria.
 

 
  
                                              
  

quinta-feira, 14 de abril de 2016

                           Ver e olhar

  Quando observava a aula do dia 03/04 - do semenário integrado III, que abordava o assunto "ver e olhar", analiso como este processo acontece em minha vida.
  De uns anos para cá, venho me questionando sobre o meu papel neste mundo, o quanto estou acrescentando e principalmente quanto a minha missão de educadora. Emília Ferreiro nos diz: "que é preciso entender o que é aprender para aprender o que é ensinar". Através deste pensamento, reflito: eu quanto educadora do tamanho de minha responsabilidade em compreender, auxiliar e desvendar o que se ma-
nifesta no olhinho de cada pequeno, sabendo que é nos olhos que se expressa o que diz o coração.

  Eu,de uma maneira sutil procuro, sempre, conversar com meus alunos
, para saber o que se passa em suas vidas, porque, isto sempre se reflete em sala de aula. Um exemplo: no ano passado, quando atuava no jardim "A", tinha um aluno (cinco anos) que vinha se mostrando muito agressivo com os colegas. Um dia em um episódio que ia total-
mente contra as regras da sala, onde ele bate e chuta um coleguinha,
depois de tira-lo da sala para conversar, lhe pergunto o que estava acontecendo, como estava a família, se estava tudo bem em casa, nes-
te momento o menino desaba em choro e relata que o pai havia batido na mãe... A família foi chamada para conversar com a pedagoga e psicologa da instituição ,enfim o menino melhorou seu sentimento com isto foi melhorando seu comportamento.

  Neste caso a melhora acontece não através da visão da ação e sim do intendimento do olhar, pois, como diz no texto de Simone Bica Charczuk:"o olhar investiga e indaga..."