sábado, 23 de julho de 2016



                                  contos de fadas

   Lendo o texto "Encantos para sempre"da obra "como e porque ler os clássicos universais desde cedo" de Ana Maria Machado, refleti sobre meus conceitos a respeito dos contos de fadas. Me chama à atenção a frase da autora que diz: "Essas histórias sempre funcionam como válvula de escape para as aflições da alma infantil e permitiram que as crianças pudessem vivenciar seus problemas psicológicos de modo simbólico, saindo mais felizes dessa experiência". Ilustro esta fala com um exemplo de minha sala de aula, turma do maternal II, onde tenho uma aluninha de 3 anos, que, muitas vezes, chega na aula um tanto chorosa e tristonha, pois, gostaria de ficar com a mãe, acordou com sono, etc... Em meio as conversas para anima-la é só dizer: "vamos fazer uma trança igual a Elza?"(Elza é a personagem do filme Frozen) para a menina abrir um sorriso e logo tomar o papel da personagem em sua imaginação, começando a agir como tal nas brincadeiras com os colegas.
 Nas contações de histórias, noto que meus alunos têem preferencias das que envolvem o Lobo mau, como: Chapéuzinho Vermelho e os três porquinhos. O lobo é um personagem mau, mas que, de certa forma, exerce um fascínio nas crianças.
  Acredito que toda a ideia de lúdico começa nos contos de fadas. Quem nunca sonhou em ser uma princesa quando criança? 
 
   Observo que até alguns filmes são inspirados nos contos de fadas, como o filme "uma linda mulher" por exemplo.
   É interessante saber que as historias foram criadas por autor anônimos artístas do povo que não tiveram reconhecimento algum.eram contadas por homem chamado Esopo, antes de Cristo.Com o tempo os contos foram adaptados por autores que ganharam seus nomes reconhecidos, como os Irmãos Grimm,por exemplo.
  Alguns autores, pensam em transformar as situações das histórias em politicamente correto, onde, o lobo não come a vovó, os pais de João e Maria não foram inconsequentes em largar seus filhos sozinhos na floresta, etc. 
  A autora do texto estudado nos passa que a criança sabe entender a metáfora e tirar disto uma experiencia lúdica. Evidêncio que é verdade pois, nunca foi me questionado como a vovó caberia dentro da barriga do lobo, etc.      
   

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