sábado, 28 de outubro de 2017

Recorte da Realidade


  “A escola contemporânea funciona da mesma forma, transmitindo informações que são prontas e moldadas, o que não incentiva a criação e a reflexão sobre a realidade.” ( Missio e Cunha [s.d], p.6 ). A partir disto vejo que vivemos em uma pós-modernidade, onde o mundo corre com seus avanços industriais e tecnológicos, mas a mentalidade de muitos continua com a mesma concepção dos séculos passados. Reflito que isto pode ser fruto de uma educação mecanizada, criada por um sistema que não tem nenhum interesse que a grande massa da população tenha a capacidade para desenvolver seu pensamento. O resultado disso e a aceitação de tudo que nos e oferecido pelos meios de comunicação, na maioria das vezes sem filtrar ou analisar essas informações. Com isso somos ludibriados, pois vemos sem enxergar as entrelinhas.  

    Chego a conclusão que eu mesma sou vitima dessa educação pronta que nos e passada, pois  tenho uma certa dificuldade para entender filmes como “Macunaíma”. Talvez  pela repulsa que senti pelo filme, por achar repugnante aquele falso herói que vai contra a todos estereótipos de heróis que já me foram apresentados. Entendo que Macunaíma pode ser a imagem que o Brasileiro aparece no exterior ou a personalidade sem caráter que os governantes querem que tenhamos, exemplo disso foi pensarem na educação sem as disciplinas que estimulam o pensamento, como sociologia, filosofia, artes.

     Os filmes “Quanto vale ou é por kilo” e a “Venus Negra” retratam situações de discriminação e preconceito sofridos pelos negros no passado e que se sobrevivem em nossa modernidade. Fiquei especialmente tocada pelo filme “Venus Negra”. Na saga situações de discriminação pela raça, gênero e condição social primam alem da razão . A historia que é baseada em fatos reais me remete a situações de nossa atualidade, como a exploração do corpo feminino nas propagandas por via dos meios de comunicação. Os exemplos estão nos comerciais de cerveja, onde é usada a erotização do corpo feminino para vender o produto e/ ou o incentivo ao turismo no Brasil, principalmente no carnaval, exibindo corpos de mulheres apenas com um porta-sexo, a Globeleza pode ser um exemplo disso. A sofrida personagem me lembra muito essa exploração do corpo feminino como objeto de desejo, para promover uma marca ou vender uma idéia.   

   O que percebo que denota nestes filmes a semelhança de atitudes do passado com o presente. Não será porque o preconceito já esta enraizado em nossa cultura? portanto, abrir o dialogo entre as novas possibilidades de aprendizado, onde o aluno comece desde pequeno a apropriar-se de novos conhecimentos de mundo, desenvolvendo  a capacidade filtrar as informações e assim criando a possibilidade  de refletir sobre elas, fazendo, assim, aflorar valores como respeito e tolerância ações, turbulências e ambigüidades da vida.”( PERISSE, 2017, p.21).


REFERENCIAS: MISSIO, Luciani; CUNHA, Jorge Luiz.Um Olhar sobre a Educação no século XXI. Trabalho Desenvolvido no Núcleo de Estudos a Educação e Memória- Clio/E/FSM. [s.d]

PERISSE, Gabriel. Pedagogia do Encontro. -2.ed.-São Paulo: Eureka! 2017.
  
   


        



sábado, 7 de outubro de 2017

Filosofia e ética

  Entendo que o texto de Hermam nos traz a idéia de ética aliada a arte de bem viver. A filosofia nos conduz a esse pensamento ético como uma ação reflexiva do mundo que me cerca, com o universo ideal e feliz com outro hemisfério de adversidades como: fome, doença , analfabetismo, corrupção e etc..

  O vídeo de Márcia Tiburi expõe a diferença entre duas palavras que muitas vezes acabam por serem confundidas, que são: “moral” e “ética”. Segundo a autora ambas são produções da cultura, ela defini moral como habito e/ou costume que se consolidou e ética como reflexão e questionamento da ação que já se consolidou.
  

  O que observo é que todos falam em um mundo melhor, livre da corrupção, mas muitas vezes, não refletimos sobre nossas próprias ações para com o outro. Às vezes por pequenos atos queremos levar vantagem em tudo, esquecendo que a vantagem de uns pode ser a desvantagem de outros.

  Compreendo que um dos principais princípios para se ter ética é respeitar a diversidade do outro, sabendo se colocar no lugar do mesmo.Vivemos em um mundo, onde o preconceito e o individualismo predominam entre as pessoas, e com certeza esses falsos valores são passados para as crianças, que por sua vez se desenvolvem a partir do ambiente de troca em que vivem. Melhor do que palavras recriminatórias são exemplos vivenciados.   


REFERENCIAS: HERMANN, Nadja. Ética: Aprendizagem da arte de viver. Educ. Soc. Campinas Vol. 29, nº 102, pg 15-32, jan/abr, 2008.
 

   TIBURI, Márcia. Vídeo "Ética e Filosofia”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A> acessado em: 07 set. 2017.

sábado, 30 de setembro de 2017

Oficina de produção de texto


  No dia 13 de setembro de 2017, na  aula presencial do seminário integrador VI, tivemos a aula de produção de texto com a professora Ivany Souza Avila. O objetivo da aula foi ajudar na produção de textos. A professora pede para que os alunos escrevam o que lhe vem na cabeça no tempo cronometrado em um minuto.Algumas alunas leem o que escreveram. 

  Eu, por minha vez, não consigo escrever sem pensar, por esse motivo demoro demais para fazer um texto e na maioria das vezes, não consigo transpor para escrita minhas aprendizagens.Ate mesmo nesta atividade que era para escrever o que viesse na cabeça, parei para pensar.

   A professora nos orienta que é bom aproveitar as ideias na hora da inspiração, nesse caso preciso andar com um bloco em baixo do braço, pois nunca sei quando vai vir a inspiração para escrever.
  
  Ivany nos pede que descrevamos algum objeto, eu descrevi a cadeira, alguns descreveram o projetor , a mesa, o casaco. Penso que em uma descrição temos que lançar o nosso olhar interpretativo, pois também precisamos apresentar as entrelinhas do que estamos vendo...Enfim, a aula foi muito produtiva.           

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Relações étnicos- raciais


    Me recordo quando estava no colégio de estudar a historia de todos os povos imigrantes portugueses, italianos e alemães colonizadores do Brasil, mas agora parando para refletir, não lembro de ter estudado sobre a cultura Afro-Brasileira, claro este ensino não contava no currículo. Conforme a leitura do texto "Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico- Raciais" ficou obrigatório o ensino dessa cultura só em 09/01/2003, promulgada na lei 10.639 por Luiz Inácio Lula Da Silva, no meu ver uma conquista merecida e justa, embora que tardia.

      Hoje, mesmo no seculo XXI, em plena era de avanços tecnológicos, ê  triste e vergonhoso que haja, ainda tanto preconceito racial. As pessoas necessitam de cultura e educação desde cedo, para que assim, possa haver um pouco de conscientização e respeito sobre a origem desse povo que tanto se sacrificou e sofreu injustamente.

    Como é lamentável que em Instituições de ensino onde deveriam primar pela aprendizagem e cidadania de seus educandos, ainda, haja, ações covardes de discriminação.Essa semana, mesmo, assisti no noticiário da TV, atitudes racistas para com dois universitários negros, estudantes de uma universidade de Santa Maria, muito triste que tenha dentro de uma universidade. 



REFERENCIAS: Orientações para Educação Das Relações étnicos Raciais-Brasilia; SECAD,2006.  

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2017/09/alunos-de-direito-da-ufsm-sao-alvo-de-mensagens-racistas-escritas-nas-paredes-da-sala-do-diretorio-academico-do-cu              

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A critica do pensamento





  Observo que nos dias atuais, onde universo digital tornou-se acessível a grande maioria das pessoas, é preciso usar um filtro para separar o que é bom do que é ruim das informações que recebemos diariamente. Como se refere Leandro Karnal no vídeo O impacto das redes sociais nas pessoas, “A internet divulga informação, não formação”. compreendo na fala do professor a ideia que as redes sociais podem ser uma faca de dois gumes: ou ela nos ajuda muito, quando usada sabiamente ou  tem o poder de nos transformar em pessoas alienadas e sem credibilidade por aceitar em tudo que nos é passado sem analisar a veracidade do conteúdo  e a base da informação. Muitas vezes no whatsAppe, por exemplo, recebemos textos e vamos repassando automaticamente, sem checar a autencidade da noticia
.
  Lendo o texto O trabalho da critica do pensamento de Marilena Chauí, fala que o importante para a critica é revelar o que esta implícito e não o que esta explicito. Entendo que para isto necessitamos desenvolver o nosso olhar interpretativo para aquilo que nos esta sendo proposto, sabendo interpretar e refletir sobre o conteúdo apresentado
.
  Acredito que ainda, um bom exercício para ampliar nossa capacidade intelectual é exercer a pratica da leitura de bons livros. Vejo nos livros a oportunidade de viver um mundo com mais solidez , ao contrario do que vemos na rapidez da Era Digital que presenciamos      nos dias de  hoje.     
   


REFERENCIAS:

Referências:
CHAUÌ, Marilena. O Papel da Filosofia na Universidade. Cadernos SEAF, nº 1.
Karnal, Leandrro. Vídeo: O impacto das redes sociais na vida das pessoas. Programa Ponto a Ponto - Band News 20/03/2017. Youtube. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=2EkrD3eNe5c>. Acesso em: 04 set. 17.



terça-feira, 5 de setembro de 2017

Lembrando das aulas de filosofia



  Lendo o texto proposto pela interdisciplina Filosofia da Educação "A estrutura do argumento", lembrei-me das aulas de filosofia do segundo grau ( hoje ensino médio ), particularmente da professora da matéria. A mestra se parecia com uma dessas personagens que agente lê     nos livros ou vê nos filmes. A figura daquela baixinha senhora com óculos engraçado que tomava conta de todo o seu rosto, vestida com um capote que ia ate o pê, ficou na memoria. Ela dava tudo de si para explicar o que era "premissa", talvez, para um grupo de adolescentes. com ouvidos desinteressados.
 
  Recordo-me de uma frase que li em algum lugar ( não lembro onde ) : "Aprendizado se torna aquilo que estudamos e não esquecemos."  Os anos passam, mas o nosso olhar se modifica com o passar dos anos, antes eu aprendia de um jeito, mas era de um jeito mecânico e a minha maneira de ver as coisas era um tanto superficial.Hoje ouso dizer que meu olhar é mais reflexivo, pois cada vez mais que busco o conhecimento mais este olhar se aprofunda. 

    Mas saindo dos anos 90 e voltando para aula de  2017, entendo que" argumento" é o que explica a minha ideia e "premissa" é o que norteia a conclusão desta ideia. Ainda não sei se sou boa nessa analise, mas uma coisa fica clara, precisamos ter bons argumentos para defender nossas justificativas, ao contrario nos perdemos nas palavras. 

   Por fim, vejo que por mais que tenhamos estudado algum assunto, esse saber nunca sera o bastante, pois se ele não for alimentado continuamente, acabara morrendo como uma planta sem água.          

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Seja bem-vindo, sexto semestre





Se a pessoa fizesse apenas o que entende,
jamais avançaria um passo.
          
Clarice Lispector 

    Confesso que o quinto eixo foi um pouco tumultuado para mim, com alguns imprevistos que fizeram com que não conseguisse dar conta das tarefas no prazo estipulado.Mas que do quinto eixo só fique as boas vivencias e aprendizagens. Graças a Deus tudo deu certo, e estamos no VI eixo! Agradeço a todos os professores que me fizeram crescer.