sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

                                                            


                                                       As lições do dia a dia



  Em nossa primeira aula da interdisciplina de Escola, Projeto Pedagógico e currículo  do dia 07/12/2016, a professora Silvana Corbellini nos propõe desenhar "situações em que me vejo aprendendo."

  Naquele momento não consegui pensar em nada mais original que dizer que aprendo com as crianças na roda ou lendo livros, e é claro que aprendo muito com eles, mas me instiguei a pensar mais sobre o assunto.

    Depois daquele dia fiquei pensando no assunto, e a cada situação que presenciava no meu dia a dia me provocava a refletir que lição levava com isso. E vi que posso aprender com: uma vó explicando para o neto o nome das flores, a me alongar quando observo meu gatinho se espreguiçando, a partilhar quando vejo o mendigo dividindo sua comida com o cachorro, tudo se torna um aprendizado quando estamos abertos para absorver o conhecimento.

  O filosofo Mario Sergio Cortella diz que a "vida é partilha."Eu compartilho o que sei, e aprendo o que não sei com o outro.


  

    https://www.youtube.com/watch?v=3rzvOqrtWIc&t=364s
                                                       




  o professor e sociólogo Pedro Demo, defende a ideia que para se aprender bem é preciso  pesquisar bem. E  me baseando no conceito do autor, analiso o nosso curso PEAD, como uma busca constante de informações.

  Demo, ainda nos diz "o aluno tem que pesquisar e elaborar." Reflito como estou agindo para colocar em pratica o conceito do autor. Acredito que o faço quando consigo colocar em ação a apropriação do saber que adquiri através de minhas pesquisas.

  O ato de  escrever nesse portfólio para mim e um ato de pesquisar não só os assuntos propostos nas aulas como mas como também de outros que vão surgindo a "beira do caminho".  

    

Referencias:

https://www.youtube.com/watch?v=Vra4hclt7kw&feature=share

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017



Resultado de imagem para figuras de formigas trabalhando     A pesquisa através da observação




 Hoje pesquisando em meus materiais de estudos afim de realizar os textos para este blogger, revi os vídeos, onde Pedro Demo fala em "educar pela pesquisa". Logo pensei de como estou oportunizando esse tipo de aprendizado para meus pequenos alunos da educação infantil. 

                                                     
 Pedro Demo diz que o aluno que pesquisa aprende muito melhor do que aquele que escuta a aula, partindo dessa sua ideia, ele ainda rebate dizendo que a educação infantil é sábia, pois não da aula e sim atividades. Avaliando os conceitos do autor analiso o processo de a aprendizagem de meus alunos de maternal II, 3 a 4 anos.

  Um dos trabalhos que considero ser de pesquisa, que realizamos neste ano que passou, foi a observação das formigas carregando alimento para se abastecer no" inverno".O que chamou à atenção de todos foi que iam enfileiradas por uma trilha, que parcia ter sido feita por uma pessoa, mas não, foi pura obra desses minúsculos bichinhos da natureza.  E todas iam pegar pedacinhos de folhinhas só da árvore de laranjeira e isso logo chamou à atenção das crianças, pois a pracinha estava cheia de vegetação. Mas logo vieram as hipóteses: "é porque dessa árvore é mais docinha por causa truta!" Mas logo outro colega rebatia: " elas só sabem ir por aqui." dizia o menino apontando para a trilha.

  O legal é que a curiosidade partiu de todos e particularmente de mim mesma. E todos os dias quando íamos brincar na praça, todos nós nos lembrávamos de ver o que as formigas faziam. O interessante é que esses acontecimentos iam acontecendo no decorrer do mês de maio, quando o frio começava a chegar, e para minha surpresa ultrapassou o mês de junho, chegando o mês de julho. Mas formiga trabalha no inverno? ou a natureza esta sofrendo mutações? Talvez se me relatassem os fatos não acreditaria, pensaria que poderia haver alguma confusão, mas não, foi eu e meus pequenos investigadores que constatamos as ações das formigas.

  Ilustrando a nossa pesquisa, assistimos o filme "Vida de Inseto",onde novos olhares e questionamentos foram lançados para o filme.

   


Referencias:

https://www.youtube.com/watch?v=Vra4hclt7kw&feature=share


  

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


           
           O aprendizado que não esquecemos

Resultado de imagem para figuras de flor de hibisco

                                                  



  Hoje enquanto caminhava pela rua observei uma vó que vinha em direção contraria, conversando com seu neto. O que me chamou a atenção foi a devoção que a senhora dava ao pequeno ( que deveria ter em torno de quatro anos), com quem vinha pela mão . Eles analisavam uma vegetação na calçada, O menino dizia: _ E essa vó? 

  _ Essa florzinha é hibisco, o chá é ótimo para emagrecer. Emagrece, mesmo!

  Ao escutar esse rápido, porém, para mim muito rico, dialogo, aprendi muito. Lembrei-me das aulas que falavam no olhar, no escutar e prestar a atenção no que as crianças dizem. E a aquela interação entre gerações tão distantes me mostraram que aprendemos e ensinamos em simples ações do dia a dia.

  É provável que fique gravado para sempre na memória daquele pequeno garotinho  como é uma flor de  hibisco e que a planta serve para emagrecer, e sempre quando olhar uma florzinha dessas lembrara de sua vó.

 Todas as experiencias que tive quando criança, em que pude extrair aprendizados nunca mais me esqueci, mesmo elas sendo de origem empíricas, contadas por minha mãe ou minha avó, mas que hoje já encontramos explicações cientificas, como "não tomar banho depois de encher o estomago" ou "não ficar em baixo de árvores quando o tempo esta com relâmpagos", e as explicações vinham sempre com uma contação de história, onde o personagem era alguém que se deu muito mal...


   

  



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domingo, 22 de janeiro de 2017

                      


                Aprendendo através de descobertas

  Nas aulas da interdisciplina de Representação do Mundo pelas ciências, vimos que a observação e os experimentos são elementos primordiais para que as crianças formulem perguntas criarem hipóteses para que através disto construam seu conhecimento.

  Um exemplo do que me refiro foi em nossa primeira aula da disciplina no dia 05/10/2016, em que assistimos o vídeo onde as crianças na faixa etária de  6 a 7 anos de uma escola da Ilha dos Marinheiros  considerada com baixo nível de alfabetização,   participam de experimentações proporcionadas por pesquisadores da Universidade Federal.

  O objetivo da atividade foi de promover descobertas através de experimentos científicos desenvolvendo mecanismos do cérebro que são muito parecidos  com as  áreas cerebrais envolvidas na alfabetização.

  Achei incrível como as crianças se mostravam envolvidas e entusiasmada ao realizar os experimentos, a carinha de atenção enquanto observavam o pão crescendo no forno, e a alegria na descoberta que o pão só crescia com fermento.Mas também a carinha de decepção ao responderem que não sabiam ler quando questionados sobre o assunto.

  Confesso que tive boas inspirações com as aulas, uma delas foi ter feito com meus alunos do maternal II ( 3 a 4 anos), onde eles se fascinaram quando viram os lápis entrando dentro do saco com água e a água não saia. 

  
   

sábado, 21 de janeiro de 2017

                                             


                                                        Ficção e vida real



  

  Assistindo a mini série "Dois Irmãos", baseado no livro de Milton Hatoum, lembrei-me de situações de comportamento de crianças que presenciei na instituição onde trabalho. Situações essas que levaram a pesquisar com mais interesse em nosso projeto de aprendizagem "Que criança é essa?" proposto pelo seminário integrador IV, com a pergunta lançada "FALTA DE LIMITES GERA AGRESSIVIDADE NA INFÂNCIA?"

  O romance adaptado para tv,conta a história dos gêmeos . Yaqub e Omar.Mas o é comportamento de Omar que mais me chama à atenção, o caçula mimado pela mãe, que essa, por sua vez achava graça e dava desculpas para todos os seus erros.E com base em minhas vivencias e pesquisas no "Projeto de Aprendizagem", acredito  menino cresce sem limites e agressivo por conta desse tratamento permissivo da mãe.

  Em nosso investigação pesquisamos em vários textos sobre o tema proposto no projeto e em síntese constatamos que sim, a falta de limites na infância pode sim gerar agressividade na criança. Como fala o texto "Pais permissivos demais criam filhos tiranos" de Lucia Darzi, segundo Márcia Neder, pesquisadora do núcleo de pesquisa de psicanalise da USP, 'vivemos em uma pedocracia' diz dando o nome do fenônimo das famílias sobre o governo das crianças. 
    

  
  


                                               vivencias matemáticas 


  Na minha época de escola, nunca fui uma aluna nota dez em matemática, sempre passava de ano "raspando".Hoje, através dos estudos, vejo que o que me faltava era base.O que observei neste ano de 2016,em minha pratica em sala de aula, onde atuei na turma do maternal II(3 a 4 anos) e em meus estudos na interdisciplina "Representação do Mundo pela Matemática" que a compreensão matemática pode começar a ser desenvolvida na criança, desde a educação infantil, alicerçando o raciocínio lógico do aluno para que venha a  ter um bom relacionamento com a disciplina nos anos seguintes.
  
  Na leitura do texto "Multiplicação e Divisão a toda Hora" onde as professoras de São Paulo e Recife falam das experiências realizadas nas aulas  utilizando ações do cotidiano para ensinar as operações aritméticas para que seus alunos vivenciem a matéria de uma forma lúdica e concreta. Assim com situações da vida real os pequenos se preparam para criar hipóteses quando lhe forem apresentadas as equações.

  Neste ano de 2016, analiso que usava operações não só de adição e subtração, mas muito também de divisão e multiplicação, como na partilha das peças do jogo de dominó, na divisão de duplas para realizar brincadeiras, e etc..Tentando diariamente oportunizar eventos que desenvolva o raciocínio matemático dos pequenos. 

  
                                                    
                                                      
                                                  

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

                                                            

                                                              Marcas do que se foi



  Olhando para minha turma do maternal 2 ( 3 a 4 anos) vejo meus estudos atrelados com minha pratica diária com os meus alunos.

   Certo dia li uma frase de Paulo Freire que passei a usar em minha vida e nunca mais saiu de minha mente, dizia "Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender."Uma frase simples que acredito que a maioria dos educadores conhece, mas com um enorme significado para mim, pois através dela passei a perceber que era eu que ganhava com cada pergunta ou cada conversa com meus pequenos.E uma vez que eram eles que me davam o suporte para concluir meus trabalhos foi eu que muito aprendi com eles.

 Seja através de uma curiosidade da trilha da formiga ou do ninho de passarinho, vinham as perguntas e juntos formulávamos as hipóteses para conseguirmos as respostas.

  

  

   

  
  

   
    

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


Descobrindo uma centopeia:

Primeiro semestre de 2016, com minha turma atual do maternal II a 3 à 4 anos. Enquanto brincavam na pracinha descobrem uma centopeia. Eles observam com atenção e cuidado o pequeno animal peçonhento. E logo chegam a conclusão de que é uma cobra. Logo intervenho pedindo para que observem os pés e indago se cobra tem pé, eles respondem que não, logo respondo que é o mesmo bichinho que temos exposto no cartaz da sala  (onde fica a rotina ), uma CENTOPEIA.


Analisando a foto, vejo o quanto foi bom ter retratado aquele momento de descobertas, se eu não tivesse feito, penso que não teria me recordado desse momento de aprendizagem.





domingo, 15 de janeiro de 2017




                

  As palavras desaprovação da profa Carmem Craidy e do pedagogo José Pacheco nas entrevistas propostas para leitura na interdisciplina de Escola, Projeto pedagógico e Currículo  só enfatizam minha opinião sobre a Medida provisória, reforma do ensino médio. A reforma que propõe a implantação aumento da carga horária, priorizando as disciplinas de português, matemática e inglês e tornando não obrigatório as de Sociologia, Filosofia, Artes e Educação física.

  Pacheco nos diz que temos um modelo de escola do século 19 para alunos do século 21 e professores do século 20, a partir desta ideia entendo que a medida provisória é como "colocar remendo velho em roupa nova", pois não conserta o modelo antigo de ensino que  se refere o pedagogo e sim tende a atenuar as problemáticas na educação que gritam por soluções com urgência.

  Entendo como ações infundadas do governo em desobrigar disciplinas que estimulam o pensamento como filosofia e sociologia, que desenvolvam a criatividade e o lúdico como Artes e sendo tão contraditório em um tempo que a medicina e a mídia pregam atividades físicas e vida saudável e onde o numero de crianças e adolescentes obesas cresce em disparada  como desvalorizar a educação física? 

  Para mim foi inspirador assistir o vídeo sobre a metodologia de educação da Finlândia, que assim como acontece na Escola da Ponte de Portugal fundada por José Pacheco, os seus alunos constroem seu aprendizado  de uma forma autônoma e prazerosa, vivenciando a cidadania e tendo espaço da criança ser criança.Entretanto sabemos que a nossa realidade é bem diferente da Finlândia e assim como diz Craidy  "Qualquer reforma de ensino pressupõe a organização física, a organização do sistema de ensino e a formação de novos professores na perspectiva da nova reforma."  Mas analisando a realidade que nos cerca, penso que estamos longe disto.
   


  
  

   

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

                                                




                                           projeto de aprendizagem





  Apesar de ter passado quase um ano estudando e pesquisando com meu grupo uma maneira de construir o nosso projeto de aprendizagem, ainda me sinto em processo de aprendizagem no que diz respeito ao assunto.
       
   Na aula do seminário integrador IV do dia 01/06/16, professor Crediné nos dá orientações de como construir um mapa conceitual, peça fundamental que deve conter o trabalho solicitado.Ele diz "o aprender é uma grande teia."

  Escolhemos a pergunta:" porque a cada ano que passa mais crianças estão chegando a escola com diferentes problemas psicológicos e neurológicos?"Escolhendo nome do titulo do trabalho de "criança problema".


  Mais tarde por sugestão do professor crediné nosso grupo de seis componentes se divide em dois. Então, nosso grupo decide trocar o nome da pesquisa para"que criança é essa"? Mas a pergunta continuava a mesma.



  Entre as certezas provisórias e as dúvidas temporárias íamos complicando cada vez mais o assunto, pois colocamos muitas questões a serem pesquisadas, desconhecendo o verdadeiro objetivo da pesquisa que era aprender construir um projeto de aprendizagem e um mapa conceitual, para mais tarde poder colocar o método em prática com nossos alunos.


  Nas idas e  vindas , chegamos a conclusão que nossa pergunta estava bastante complexa e através das orientações dos professores Rosane e Daniel mudamos a pergunta para "falta de limites gera agressividade na infância?" 


O tema sobre agressividade foi escolhido de comum acordo entre eu Nanci e Marina, pois nós três atuamos na educação e enfrentamos o problema em sala de aula.Assim achamos que iria ser produtivo investigarmos sobre um tema que poderia nos acrescentar em nosso trabalho e no curso de pedagogia, uma vez que nossas observações iam ao encontro que a falta de limites poderia sim levar à agressividade, porém precisávamos de evidencias que comprovassem nossas ideias. 


  Constato que muito me enriqueceu a realização desse projeto, porque, através dele pesquisamos, questionamos, debatemos e buscamos novos conceitos, mas confesso que também ficou muito a ser feito estudado, pois um conceito leva a novos questionamentos e novos questionamentos levam a novas respostas com novas dúvidas.