quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Brincar e aprender II



   

      Meus alunos são como toda criança nesta faixa etária: ativos e curiosos. Portanto as atividades precisam ser bastante atrativas para envolvê-los, pois querem o tempo todo conversar e brincar um com os outros ou sozinhos  com os vários brinquedos e jogos da sala de aula. Segundo Montoya "(2006,p.124)"socializar significa compartilhar noções e signos com uma comunidade de falantes e ao mesmo tempo distingui-los das próprias idiossincrasias e dos pontos de vista particulares."  Observando meus pequenos alunos vejo que estão na fase da “Linguagem socializada”, é nas brincadeiras e conversas paralelas que manifestam opiniões e relatam fatos do seu meio físico e social, formando grupos de afinidade.
     Vejo que nas atividades preciso que haja curtas explicações, sempre tentando que aconteça nos trabalhos dinâmicas que todos participem e interajam. Para que isso aconteça, fizemos combinações onde são geradas regras, entre elas: levantar o dedo para falar para que não aconteça “atropelos” tanto nas minhas falas quanto nas falas dos colegas.
  Acredito que é nas brincadeiras lúdicas através de suas linguagens oral e verbal que as crianças se mostram como verdadeiramente são. Conforme Montoya (2003,p.123)"A aquisição da linguagem encontra-se, portanto atrelada a constituição da capacidade humana de representar, isto é diferenciar significantes de significados, e por isso, ao exercício da função simbólica."   Reflito que é no jogo lúdico que a criança transparece seu pensamento e prepara novas estruturas para  acomodar novas aprendizagens.  Pretendo continuar trazendo para meus  para meus novos alunos de 2019, situações de aprendizado, onde façam descobertas e construam saberes a partir de uma abordagem lúdica e prazerosa. 

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                                        Referencias:
MONTOUYA, Adrian Oscar Dongo. Pensamento e Linguagem: Percurso Piagetiano de Investigação. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 119-127, jan./abr. 2006



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