quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Como o sujeito aprende



     Hoje depois de muitos estudos e reflexões quando penso processo de aprendizagem, logo penso nas na teoria das estruturas de Piaget. Conforme Piaget (1999, p.1) [...] "o desenvolvimento é um processo que se relaciona com totalidade de estruturas do conhecimento. Para ao pesquisador todo o ser humano se desenvolve, e esse desenvolvimento vai depender das trocas e interações no ambiente onde está inserido.O sujeito vai adquirindo estruturas conforme vai incorporando novas aprendizagens e essas instrutura vão se modificando logo para receber novas informações.

      Logo que minhas reflexões me levam a pensar em crianças (ou até adultos) que não tiveram a oportunidade de fazer a pré escola. Quantas chances será que não perderam de se desenvolvem nos aspectos cognitivos, afetivos, psicomotor? E de conviver em grupo com seus pares? Por isso acredito que a educação infantil é um período muito importante na vida das pessoas, pois ela dá o alicerce para as outras etapas de escolarização.  

      Para Piaget a criança precisa ser o sujeito e não o objeto no processo de sua aprendizagem. Entendo que esse processo se faz quando o aluno é desafiado pelo professor a explorar o objeto de conhecimento.Um trabalho que já realizei e achei maravilhoso a nível de interesse dos alunos foi o mapa conceitual, onde fiz com a turma do maternal II em 2017. O trabalho foi de observação das formigas. Esta pesquisa incluiu varias áreas do conhecimento como: matemática, geografia, expressão e ciências. Pretendo neste ano realizar projetos onde as crianças possam: observar, Pensar em hipóteses, criar e imaginar.



Referencias:

Piaget, Jean. Seis Estudos de Psicologia: Ana Maria Magalhães D´Amorim e Paulo Sergio Lima e Silva -24- Rio de Janeiro. Forense Universitária, 1999.


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sábado, 26 de janeiro de 2019

Reta final


   


 Olhando para trás em nosso curso PEAD, reavalio quantas etapas ultrapassei. Como nesta postagem que fiz em janeiro de janeiro de 20016, onde tinha tantas dúvidas e o mesmo acúmulo de tarefas de todos os anos. Comparando vejo que superei muitas dificuldades, como a da tecnologia por exemplo, pois nesta época não sabia nem mexer no pbworks. Mas o que observo neste final do VIII eixo os desafios são maiores. Antes só me preocupava com o documento final do semestre, agora tenho a preocupação do relatório de estagio, TCC e a síntese de aprendizagem do semestre.Vou caminhando com passos leves, mas caminhando sempre, sem parar, com o objetivo de chegar na reta final.






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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Refletindo sobre os estudos da corporeidade


 

    Olhando o texto professor reflexivo me vem na mente os estudos sobre  "corporeidade" da interdisciplina "Epistemologia e Vivencias do Aprender da professora Tânia B.I.Marques, pois os dois tratam o " ser" do individuo. Penso que o  professor reflexivo tem um olhar interpretativo para com o aluno, ele enxerga nas entrelinhas, ele quer que o seu aluno compartilhe saberes. E para isso, ele procura entender como esse aluno aprende, para que ele não seja o objeto e sim o sujeito de sua história.

    A corporeidade me trás o ser humano como um encontro corpo e mente agindo como um só. Segundo Golçalves (1998, n.p) "Parte-se do pressuposto que ter um corpo (sentir perceber) é condição da humanidade." Acredito que ter  um corpo não é uma condição de apenas existir no tempo e no espaço sim se perceber como um ser pensante. Despertar novas visões para novos sentidos nas aprendizagens, é  desenvolver a capacidade de transformar e transformar-se a partir das interações no ambiente onde está inserido.
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     Partindo dos conceitos de corporeidade, penso que ser um professor reflexivo é ver o aluno como um ser que senti e que tem sua própria maneira de olhar o mundo, portanto tem a sua maneira de aprender. Conforme Maturana e Varela (2005, p.50) " [...]Portanto, se o desenvolvimento individual depende da interação social, a própria formação, o próprio mundo de significados em que se existe, é função de viver com os outros". Sendo assim, a busca da troca de ideias nos faz crescer cada vez como seres humanos.  visto que as crianças são os melhores professores, pois ainda teen a sua essência explicita .

 Referencias:

GONÇALVES, Clézio José dos Santos.Introdução ao tema Corporeidade - Epistemologias e vivências do aprender.


MATURANA R., Humberto; VARELA G., Francisco. A árvore do Conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas  Palas Athenas, 2003. p 09 a 57.
       



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Classificação e seriação



    Reavaliando as postagens deste blog, encontrei uma postagem do ano de 2016, IV eixo, falando sobre matemática. O texto que havia exemplos de classificação e seriação. Neste ano eu atuava com a turma do maternal II, tinham a idade de três a quatro anos. Algumas crianças já tinham noção de separar os objetos por cor ou por grau do que achavam semelhantes.

    Nesta postagem, através da foto, reconheci um jogo que pertencia a minha colega de sala, que era muito legal para fazer atividades de seriação. No final de  2017 ela foi embora da escola e me doou este material, assim meus alunos de 2018 do jardim B,  os mesmos de 2016, puderam também brincar com ele. Vendo as fotos agora pude agora constatar os avanços das crianças manuseando o mesmo objeto. Em especial um menino chamado Natham. Natham sempre de explorar o material colorido e numerado. Brincava de agrupar do maior ao menor, mas sem perceber a sequencia de números, ele apenas brincava e ia descobrindo os tamanhos e cores que combinavam, eu muitas vezes intermediava com perguntas, estipulando desafios.

    Em 2018, Nathan voltou a ser meu aluno. Notei que ele continuava gostando de realizar a classificação e seriação com objetos, e com o mesmo jogo agora fazia coisas diferentes. Ele separava todas as partes e nelas agrupava bonequinhos (uma caixa de bonequinhos, que acho que se chama geloucos) nas respectivas cores. Exemplo: os vermelhos iam para dentro da parte vermelha e assim por diante. Conforme Piaget (1972, P.1) "[...] o desenvolvimento é um processo que se relaciona com totalidade de estruturas do conhecimento." Percebo que este menino descobriu novas formas de classificar e seriar com esse material, mas porque de fato já tinha estrutiuras para esse aprendizado.


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 Referencias:

Referencias: 1 PIAGET, Jean. Development and learning. In LAVATTELLY, C. S. e STENDLER, F. Reading in child behavior and development. New York: Hartcourt Brace Janovich, 1972. (Trad.: Paulo F. Slomp, prof. FACED/UFRGS. Revisão: Fernando Becker, PPGEdu-UFRGS).
      

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

VIII eixo



   

Viajando pelo blog, encontrei uma reflexão onde me despedia do V eixo. Passou rápido! Mas que bom que foi produtivo. Penso que quando o tempo passa sem produzirmos nada, ele passa em vão.
Tem uma frase nesta passagem do blog que me chama à  atenção, onde me questiono:" Penso como eu podia viver sem conhecer o que aprendi nestes quase dois anos de pesquisas, trocas de informações e teorias colocadas em prática." Posso dizer que agora neste VIII como poderia viver sem as aprendizagens que construir até agora?  E ao mesmo tempo sinto que nada sei. Ou será que com o passar do tempo ficamos mais críticos com nós mesmos?

  



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Brincar e aprender II



   

      Meus alunos são como toda criança nesta faixa etária: ativos e curiosos. Portanto as atividades precisam ser bastante atrativas para envolvê-los, pois querem o tempo todo conversar e brincar um com os outros ou sozinhos  com os vários brinquedos e jogos da sala de aula. Segundo Montoya "(2006,p.124)"socializar significa compartilhar noções e signos com uma comunidade de falantes e ao mesmo tempo distingui-los das próprias idiossincrasias e dos pontos de vista particulares."  Observando meus pequenos alunos vejo que estão na fase da “Linguagem socializada”, é nas brincadeiras e conversas paralelas que manifestam opiniões e relatam fatos do seu meio físico e social, formando grupos de afinidade.
     Vejo que nas atividades preciso que haja curtas explicações, sempre tentando que aconteça nos trabalhos dinâmicas que todos participem e interajam. Para que isso aconteça, fizemos combinações onde são geradas regras, entre elas: levantar o dedo para falar para que não aconteça “atropelos” tanto nas minhas falas quanto nas falas dos colegas.
  Acredito que é nas brincadeiras lúdicas através de suas linguagens oral e verbal que as crianças se mostram como verdadeiramente são. Conforme Montoya (2003,p.123)"A aquisição da linguagem encontra-se, portanto atrelada a constituição da capacidade humana de representar, isto é diferenciar significantes de significados, e por isso, ao exercício da função simbólica."   Reflito que é no jogo lúdico que a criança transparece seu pensamento e prepara novas estruturas para  acomodar novas aprendizagens.  Pretendo continuar trazendo para meus  para meus novos alunos de 2019, situações de aprendizado, onde façam descobertas e construam saberes a partir de uma abordagem lúdica e prazerosa. 

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                                        Referencias:
MONTOUYA, Adrian Oscar Dongo. Pensamento e Linguagem: Percurso Piagetiano de Investigação. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 119-127, jan./abr. 2006



terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Aprendendo através das experiencias

 Revisitando o blog passei pelo texto "O saco Mágico". A experiencia consistia travessar com vários  lápis um saco cheio de água. Esse trabalho reforçou para mim ainda mais a ideia que  jogos lúdicos podem prender a atenção e levar as crianças a se interessarem mais pelas aulas.
    Nesse ano que passou (2018) realizei com meus alunos o projeto ciclo da água, no qual simulei todo esse processo de uma forma lúdica  com meus alunos.Fiz uma maquete um lago fictício com uma bacia, as nuvens foram de algodão e o entorno foi revestido com um saco plástico. 
    Observo que neste tipo de trabalho os alunos se interessam  ficam calmos e atentos, participam trazendo hipóteses e constatações. Segundo Michele Costa ([s.d].n.p) "Organizar o nosso trabalho de maneira a explorar conteúdos por meio de descobertas, atividades lúdicas, recursos midiáticos. consulta e exploração da temática, satisfação de interesses e curiosidades." Pretendo neste ano proporcionar para meus alunos muitas dessas experiencias.

     
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                                                                     REFERENCIAS:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Fases do desenvolvimento infantil



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       Existe para quem trabalha na educação algo que precisa ser revisto diariamente, que são os estágios do desenvolvimento infantil, especialmente na classe onde atua. Acredito que entender como se processa o pensamento da criança em cada fase já é fundamental para podermos propor boas atividades que contribuam para a evolução de seu desenvolvimento. Segundo Marques um (2008, p.7)” A partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções  do sujeito servem de base para outras.” Entendo que essas construções independem da maturação  e sim vai depender das estruturas mentais pré determinadas adquiridas entre o sujeito e o objeto.
      Marques (2008) nos explana as fases do desenvolvimento pesquisadas por Piaget da seguinte forma: sensório motor 0 à  2 anos – fase marcada por sensações e movimentos; pré operatório 2 à 7 anos- representação da realidade, do desenvolvimenpensamento origina-se a linguagem; operatório concreto- a criança já consegue se colocar no lugar da outra, realiza ações mentais.
      Atuei no ano que passou na turma do jardim B, crianças de 5 à 6 anos. Meus alunos estão na fase da linguagem socializada, adoram brincadeiras lúdicas, e posso notar nitidamente as evoluções de um semestre para outro, tanto no aspecto cognitivo ou psicomotor. Vejo mudanças bastante significativas nos desenhos e na escrita do nome por exemplo e também em ações que se dizem respeito a disputas.Segundo Piaget (1999, p.28) “O pensamento egocêntrico aparece nesta espécie de jogo, que se pode chamar de jogo simbólico.” Todas as atividades voltadas para o lúdico, sabendo que a maior parte das aprendizagens surgem no brincar  nesta faixa etária. Penso, que é nesta hora que é preciso o intermédio do professor , conciliando com regras claras de boa convivência.
 

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Referencias:
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Tradução: Ana Maria Magalhães D`Amorim e Paulo Sérgio Lima e Silva-ed- Rio de Janeiro, Florense Universitria, 1999.

MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética. In: SARMENTO, Dirléia Fanfa; RAPOPORT, Andrea e FOSSATTI, Paulo (orgs). Psicologia e educação: perspectivas teóricas e implicações educacionais. Canoas: Salles, 2008. p.17-26