sexta-feira, 21 de julho de 2017

Entrevista com uma conselheira escolar

                                         



  Em entrevista com a pedagoga Irte Riboli ex conselheira escolar da Escola de Ensino Fundamental Monte Líbano, para a realização de um trabalho da interdisciplinar de Organização do Ensino Fundamental, me senti mais esclarecida sobre o assunto. Apesar, de minha escola ter um C.E, confesso que nunca tive uma interação aprofundada sobre o tema. 

1-O que e um conselho escolar?

R: Conselho Escolar e um grupo de pessoas que participam da gestão escolar
O conselho fiscaliza e colabora para que os recursos sejam usados da melhor forma dentro da escola.

2-Você acredita ser importante a assessoria de um conselho escolar em uma escola?

R: Acredito que sim, pois, as decisões são tomadas em conjunto onde todos podem participar. Sem o conselho a escola fica com gestão centrada somente na direção.

3- Quem participa do C.E ?

R: Direção da escola, professores, funcionários, pais de alunos da escola.

4- Como acontece a participação do C.E na escola?

R: Através de reuniões em carácter de urgência ou não e dando aprovação sobre os recursos recebidos nessa escola, Planejar os mesmos, etc.

5- Qual a formação deve ter um conselheiro escolar?

R: Ter no minimo uma noção de gestão de recursos escolares. Saber como a escola vive e se norteia.

6- Você acha importante que todas as escolas tenham um conselho escolar?

R- Sim, para que haja um planejamento dos recursos recebidos do governo e que as obras e melhorias na escola sejam feitas da forma mais transparente possível.


 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Finalizando o eixo 5



       
  Finalizando o quinto eixo deste curso de pedagogia,  faço um balanço de minhas aprendizagens e logo vejo que quanto mais aprendo, mais descubro o quanto não sabia e o quanto ainda tenho pra aprender. Penso como podia viver sem conhecer o que aprendi nestes quase dois nos de pesquisas, trocas de informações e teorias colocadas em pratica.

  Descobri que através de um olhar podemos entender as entrelinhas de um ser humano, principalmente, quando for um pequeno ser humano.Coisas que passavam despercebidas agora são prioridades, como entender cada risco de uma garatuja ou a preferencia pela cor a azul e vermelha de meus pequenos alunos de quatro anos .

 Se pararmos para ouvir o que nos diz as crianças saberemos que muito temos aprender com elas.Existe coisas que sabemos quando somos crianças e desaprendemos depois de adultos, como sentir entusiasmo em fazer algo novo, ou ficar feliz brincando com vasilha e uma pazinha na areia.



      

Administração escolar

                                    

                                          
  Baseado no que diz o texto de Oliveira et alli(?), uma administração escolar deve ser diferenciada de uma administração empresarial, pois na escolar o produto e o beneficiário se torna o propário aluno, nesta administração o objetivo maior não deve ser a obtenção de lucro e sim a formação de cidadãos participativos em uma sociedade. Ja em uma administração empresarial e visado a produção de lucro sobre a produção do material.Sendo assim uma gestão escolar so pode condizer com uma gestão democrática, onde haja participação de todos na tomada de decisões e as regras decididas sejam para todos desde a diretorias ate o funcionários da limpeza .

  Falando um pouco da escola onde atuo: ela e uma instituição conveniada com a Secretaria Municipal de Educação desde 2002.  A SMED em troca da verba impõe regras complementares e assessoria pedagógica. A verba e utilizada para o pagamento dos funcionários e o restante para compra de algum material pedagógico.

  Vejo que minha escola em período de transição, pois ao mesmo tempo que primamos por uma democracia, onde toda a comunidade escolar participe, tendo o direito de opinar e o valor pedagógico seja sempre priorizado, ainda precisa visar lucro para manter a instituição. 



DOURADO, Luiz Fernandes. MORAES, Karine Nunes de. OLIVEIRA, João Ferreira. Gestão Escolar Democrática: definições, princípios, mecanismos de sua implementação. 13 p. Disponível em:https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1224443

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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Correndo contra o tempo



  O semestre esta se indo 
  E parece que eu estou ficando.
   Estou cheia de tarefas em atraso,
  Sem tempo de estudar,
   Sem tempo pra descansar
    Mas com muita vontade de passar
    Parecer descritivo,
   Plano de aula,
  Sem tempo para parar.
              


Aula do dia 5 de julho

               



  Na aula do dia 05 de julho da interdisciplinar de organização do Ensino Fundamental, falamos sobre as concepções de Organização e gestão. Nos reunimos em grupos de cinco para um ser o narrador, outro observador e os outros ouvintes. O narrador explanava um conceito estudado, onde os demais escutavam sem poder  opinar. Ao participar desta atividade pude compara-la  com uma gestão técnico cientifica onde o poder e centralizado, uma pessoa dita as ordens e o grupo tem que obedecer sem direito de opinar. No caso da dinâmica do grupo o que falava era o gestor e os ouvintes tinham que acatar as regras ditadas.

  No decorrer do trabalho pelo relato das colegas que em suas escolas predominavam o tipo de concepção Técnico Cientifica, assim como denomino minha instituição, onde o Conselho Escolar muitas vezes fica como objeto decorativo. 

  Penso que para exista Democracia Participativa e preciso da participação de toda a comunidade escolar, agindo com  ética, bom censo e respeito, e que isso não seja uma utopia.Igualdade de direitos e deveres são para todos e isso tem que ser exemplificado na escola.  

domingo, 9 de julho de 2017

Trechos da Palestra Caminhos Alternativos para a Educação

                   


  Neste ultimo sábado dia 08 de julho, assisti a palestra do modulo III do curso de extensão "Fronteiras da Educação" que acontece no  auditório da livraria Paulinas. Tema foi CAMINHOS ALTERNATIVOS DA EDUCAÇÃO, palestrado por Germano Passoello, licenciado em filosofia (PUCRS), coordenador pedagógico no centro de promoção da Infância e da Juventude do Rio Grande Do Sul (CPIJ).

  Os assuntos abordados me remeteram a tópicos discutidos neste eixo 5 do curso de pedagogia. Lembrei-me muito da ideia de professor reflexivo quando Germano fala que o modelo de currículo esta em um modelo de sociedade, dai a pergunta porque tenho que ensinar assim? Cada pessoa tem o seu jeito de aprender. Porque não posso ensinar com um tema de interesse dos alunos? como Anime, por exemplo? 

  O filosofo diz  que o fazer pedagógico vai mais longe  do que o dizer pedagógico, pois a aprendizagem para ser adquirida precisa ser vivenciada. Se a palavra não diz tudo temos que nos valer de outras formas como musica, poemas, teatro.

  O palestrante ainda explana a educação Montessoriana, onde não tem períodos e sim épocas.Por semanas vai ver matemática de varias formas como artes, musica, etc., o educando mergulha no que esta aprendendo. Depois vai para historia...

 Entre outras coisas falou-se também sobre gestão democrática, todos devemos participar dos processos, o professor precisa ter voz. Todos deveriam decidir dentro de uma escola: funcionários, alunos, comunidade, dando garantias de deveres e direitos com igualdade para toda a comunidade escolar.       

Ser reflexivo





  Depois de nossos estudos que falam de professor reflexivo, tento avaliar como anda esse processo em minha pratica."O pensamento reflexivo é uma capacidade, como tal não desabrocha espontaneamente, mas pode se desenvolver-se. Para isso tem de ser cultivado e requer condições favoráveis para o seu desabrochar," ( ALARCÃO,1996,P.9).

  Penso que para ser reflexivo com meus pequenos alunos de quatro anos do M2, preciso propor uma observação sobre a ação objeto de curiosidade, provocando questionamentos sobre esses acontecimentos, como aconteceu com o projeto "Formigas em ação", onde os alunos observaram diariamente o trabalho dos pequenos insetos. Através desse projeto pude perceber como posso desenvolver um trabalho rico a partir de elementos simples da natureza.

  Entendo que provocar os porquês das coisas e não dizer os porquês, promovendo observações e pesquisas que respondam esses porquês dos alunos, me ajudam a ser uma professora reflexiva em sala de aula.Acredito que esse processo me enriquece não só em sala de aula mas em todas as questões da vida.              


      
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terça-feira, 4 de julho de 2017

Projeto Politico Pedagogico






   Segundo fala a professora Ilma passos Alencastro Veiga, uma proposta pedagógica e um processo de tomadas de decisões democráticas, onde todos os envolvidos da educação e comunidade elaboram, executam e avaliam as concepções. A professora ainda nos diz que cada escola tem um projeto singular, ele precisa mostrar a cara da escola, que por sua vez deve proporcionar condições para que o aluno construa o seu conhecimento. Refletindo sobre essas ideias da doutora em educação, vejo que a Instituição Infantil onde atuo evidencia que esta longe de ter uma gestão democrática., pois alem do P.P.P não ter sido planejado pelo corpo de funcionários da escola e comunidade, as normas rotineiras não são planejadas por todos e sim transmitida a todos.

  Em minha escola (comunitária que recebe uma verba e assessoria da SMED) a construção do P.P.P. Foi elaborado pelo administrativo (diretora, coordenadora pedagógica da época) em 2002 e depois mostrado através de uma leitura do documento em uma reunião pedagógica, em 2014, pelo grupo de funcionários da instituição.A reunião que passou com debates e discussões sobre a historia da Instituição e se a proposta pedagógica Sócio interacionista fundamentada por Vygotsky, condizia com a realidade pedagógica da escola .  



   Percebo sobre o quanto se torna importante termos fundamentação em nossas ideias para assim melhor exercer o direito democrático de opinar. Entendo que para construir um projeto pedagógico que conduza a uma verdadeira cara da escola precisamos nos atualizar e olhar com sinceridade para o que estamos  planejando.



Referencias:https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=42999, Ilma Passos Alencastro Veiga fala sobre Projeto Politico Pedagogico.