Segundo Luckesi “A prática da avaliação da
aprendizagem, para manifestar-se como tal , deve apontar o melhor de todos os
educando, por isso é diagnostica e não voltada para a seleção de poucos, como
se comportam os exames.” Muitas escolas intitulam nas propostas pedagógicas uma avaliação
continuada, que visa avaliar o desenvolvimento como um todo do aluno, mas no
fim o que acaba acontecendo são inúmeros
testes que origina a nota. Uma avaliação que finge ser diagnostica, mas que na
realidade acaba por classificatória.
A
prática de uma avaliação classificatória acaba se configurando em poder do
professor sobre o aluno, fazendo com que seu potencial seja medido em uma prova
e todo o seu desenvolvimento ao longo do caminho não tenha valor algum.
Trabalho na educação infantil, jardim B.
Minha escola adota um sistema de avaliação como parecer descritivo e um portfólio
com fotos e registros dos melhores momentos das atividades. Neste portifólio
que ainda estou montando pretendo chamar cada aluno na hora de preencher as
legendas, demonstrando e perguntando para cada um como acha que foi, o que
sentiu e o que aprendeu naquela atividade.
Observo que cada aluno tem suas
particularidades, cada um se desenvolve de uma maneira, seria muito injusto
colocar um parâmetro de avaliação, como muitas escolas fazem: atingiu ou não
atingiu; consegue ou não consegue, etc..
Referências:
FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática
avaliativa no cotidiano escolar. In:_. Retratos da
avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto
Alegre: Mediação, 2002. P.39-61.
LUCKESI, Cipriano. O que é mesmo o ato de
avaliar a aprendizagem? Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.
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