sexta-feira, 27 de julho de 2018

Inovações pedagogicas



    A inovação pedagógica, requer a ruptura paradigmática. A inovação permite mudanças na forma de entender o conhecimento, pois rompem com a forma  tradicional de ensinar e aprender constituído por metodologias de ensino de memorização, repetição e padronização, fundamentados por princípios positivistas da ciência moderna constituídos pelo determinismo e o empirismo.

    Para essas rupturas se faz necessário uma investigação genealógica, na qual determina o meio social, possibilitando a reconfiguração de saberes relacionados com ensinar e o aprender.

    Acredito que esta metodologia de memorização e repetição esta tão enraizada em nossa educação que se torna um tanto difícil nos libertar desta forma tradicional de entender o conhecimento. Vivemos em um mundo onde as crianças já nascem com habilidades digitais, pequenos desde a mais tenra idade possuem habilidades em manusear tablets e celular, muitas vezes  a passos largos de que um adulto. Mas mesmo com todos esses avanços tecnológicos, o que muitas vezes vemos é que a metodologia se mantém. Entendo que fazer com que a tecnologia caminhe junto com uma metodologia agregada a novas concepções pedagógicas é um grande desafio para as universidades que buscam inovações.


Referencias:

CUNHA,   Maria   Isabel   da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004.

Vídeo: Metodologia e tecnologia. Acesso em 27/07/18. disponível em: https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=51556.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Avaliaçaõ




  Segundo Luckesi “A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal , deve apontar o melhor de todos os educando, por isso é diagnostica e não voltada para a seleção de poucos, como se comportam os exames.” Muitas escolas intitulam  nas propostas pedagógicas uma avaliação continuada, que visa avaliar o desenvolvimento como um todo do aluno, mas no fim o que  acaba acontecendo são inúmeros testes que origina a nota. Uma avaliação que finge ser diagnostica, mas que na realidade acaba por classificatória.

   A prática de uma avaliação classificatória acaba se configurando em poder do professor sobre o aluno, fazendo com que seu potencial seja medido em uma prova e todo o seu desenvolvimento ao longo do caminho não tenha valor algum.

  Trabalho na educação infantil, jardim B. Minha escola adota um sistema de avaliação como parecer descritivo e um portfólio com fotos e registros dos melhores momentos das atividades. Neste portifólio que ainda estou montando pretendo chamar cada aluno na hora de preencher as legendas, demonstrando e perguntando para cada um como acha que foi, o que sentiu e o que aprendeu naquela atividade.

   Observo que cada aluno tem suas particularidades, cada um se desenvolve de uma maneira, seria muito injusto colocar um parâmetro de avaliação, como muitas escolas fazem: atingiu ou não atingiu; consegue ou não consegue, etc..



Referências:
FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:_. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. P.39-61.   
LUCKESI, Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.




domingo, 22 de julho de 2018

Falando sobre Paulo Freire


Paulo freire se consagrou no mundo todo por sua pedagogia libertadora que ia contra aos métodos tradicionais. Para o educador a educação precisa ser conscientizadora. Seu método de alfabetização de adultos propõe que o aprendizado seja feito a partir de palavras geradoras tiradas das praticas e vivencias dos educandos.
 Me inteirando dos estudos propostos Freire, posso dizer que quanto mais me aprofundo, mais me apaixono por sua pedagogia libertadora. Trabalhar com temas geradores desperta a curiosidade e o interesse dos alunos, pois trás o que é real para eles. Logo me abre um leque de ideias de usar esse método na educação infantil.
Segundo Frei Beto a proposta de Freire se compõe por três etapas: Investigação, tematização e problematização.
A proposta do educador é dar sentido a aprendizagem, fazendo com que os estudantes se tornem cidadãos críticos com o poder de transformação. 



Referencias:
FREIRE, Paulo, São Paulo, Pedagogia do Oprimido, 6ª edição, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. 



sábado, 21 de julho de 2018

Inquietação




     Estou nesta manhã de sábado tentando estudar e colocar as atividades em dia, deste blog principalmente. Mas tem algo que me causou uma grande inquietação no dia de ontem, Acontecimento este que não me deixa concentrar-me nas atividades que estou urgentemente pendente neste curso e  Workshop de avaliação. Sinto se não resolver essa dúvida não serei uma boa profissional.

    Trata-se de um acontecimento que surgiu ontem na minha turma de jardim B, crianças na faixa etária de cinco a seis anos. Meus alunos são curiosos e criativos. Procuro sempre respeitar o tempo e o ritmo de cada criança. Quando vou "avaliar"um deles a primeira coisa que me vem a cabeça é o método clinico de Piaget, que tem como objetivo não avaliar o erro, mas sim ver em que estagio se encontra o pensamento da criança.

    Tenho um aluno vou chama-lo José de cinco anos que completará seis neste ano.José é um menino que considero ser singular no grupo, O garoto ainda chupa chupeta; adora brincar com um jogo de lego, onde adota uma pecinha pra ficar na mão, este jogo ninguém podia pegar; de manhã come maçã( quando não tem na bandeija de frutas se desorganiza); no almoço somente arroz; é fransino, porem, consegue bater em todos os colegas da sala, os colegas nunca revidam, pois exercem sobre ele uma espécie de proteção, em minha visão por eles ter esse olhar que o colega é menor e por eles próprios perceberem essas"diferença"do pequeno perante o grupo.Ele parece ser uma figura tirada de um livro.   Embora, ainda não diagnosticado por um neurologista e não ter uma opinião formada da psicologa que o atende mensalmente na escola, tem características de uma criança a autista. Não por chupar bico ou comer só arroz, etc., pois, esses costumes qualquer criança pode ter, mas por todos os fatores que atribuem a suspeita deste diagnostico através de observações realizadas diariamente. Procuro tratá-lo com muitos elogios e incentivos. Cada progresso é cercado de muitos parabéns, assim como é feito a cada um dos alunos, conforme suas particularidades.   Contudo venho observando grandes avanços em José, inclusive no que se refere traçado. Gosto de fazer contação de histórias com meus alunos e uma das formas que aplico para saber o nível de interpretação de cada um é através do desenho, onde Jose surprende-nos com seu entendimento. 

    Procurando entender melhor José. ontem tivemos uma visita  de uma psicopedagoga da sala SIR (Serviço de Atendimento Especializado) em uma escola da Restinga. Ela pediu pra ver os trabalhos do menino quando os viu disse que ele estava atrasado. Sei que tenho que me aprofundar mais no assunto e voltar ao estudos dos estágios do desenho segundo Luquet, como já estudamos. Mas em meu olhar ele não está" atrasado" e sim evoluindo em seu tempo e ritmo. Compreendo que a profissional pode ter se referido em termos técnicos, considerando as fases do desenho segundo cada faixa etaria.

    Não tirei fotos para enviar nesta postagem, deveria ter feito, até mesmo para eu analisar melhor. Mas minha dúvida é: podemos nos referir a um aluno como atrasado? Tendo essa pessoa que se referiu assim minutos de contato de observação e contato com as produções do aluno? Eu, depois de todos os estudos nesta caminhada no PEAD, acredito que não. 

   Vou fazer uma nova postagens expondo os desenhos, só não faço hoje por não ter acesso a eles. Sei que preciso embasar melhor este texto, mas por agora foi mais uma descrição dos fatos.


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Encontro na FACED



     Sábado dia 29 de junho foi um dia de grandes aprendizagens no Evento de e integração do PEAD. A abertura das atividades foi com a professora Tânia Fortuna que  nos articula um pouco sobre a brinquedoteca.  Passeamos pela brinquedoteca , o museu e biblioteca. Depois do almoço coletivo assistimos mesa redonda, onde professora Gladis fala sobre educação infantil, professora Darli explana sobre estagio e professor Evandro  compartilha um pouco de seu grande conhecimento na Educação de Jovens e Adultos.

    Fernando Becker proferi a palestra “A aprendizagem no contexto escolar.”O professor seguidor de Piaget nos diz que o processo de construção de conhecimento do aluno se dá a partir dos desafios que lhes são propostos e não por estímulos, pois se o sujeito não significa aquela coisa ( para qual esta sendo estimulado) ele não se estimula.

    Becker ainda nos leva a pensar na diferença entre desenvolvimento e aprendizagem o autor articula que o desenvolvimento é biológico, faz parte do sistema orgânico. O desenvolvimento explica a aprendizagem. A aprendizagem é o oposto do desenvolvimento, ela é a função do desenvolvimento, sendo que  a aprendizagem é um processo secundário, porque ela depende do desenvolvimento.

    O evento foi finalizado com a oficina da professora Simone Bica, Contribuições da psicanálise para a formação de professores. Entre os assuntos que a professora propõe esta: inconsciente, transferência- professor e aluno, mitos familiares.

    E assim  pude descrever um pouco do dia de grandes interações e aprendizagens.