A
presente leitura do texto de Hara nos relata as experiências percorridas de educadores que atuam
na escolarização de jovens e adultos não alfabetizados. Esses profissionais
dentro de suas instituições de ensino estudam estratégias para que essas
pessoas até então excluídas possam ter uma educação de qualidade.
Sabendo
das dificuldades que esses alunos jovens e adultos encontram em sua vida
cotidiana o ato de escolarizar acaba sendo um desafio para esses educadores. “A
alfabetização competente de alunos que une o compromisso político de educadores
populares com sua desenvoltura técnica necessária ao seu bom desempenho é ainda
realidade pouco encontrada.” ( HANA, 1992, n.p).
Tais
formas pedagógicas trazem o “Método Paulo Freire” que visa escolher palavras
que tenham importância e façam parte da vida do aluno. Para Freire ( apud Hara,
1992) A alfabetização vai além do sujeito juntar sílabas e formar frases, esse
processo precisa ser para o um ato de interpretar o sentido da linguagem.
Freire coloca o educando como sujeito ativo e criador no processo de sua
aprendizagem. O pedagogo defende, ainda, a pratica de o alfabetizador trazer a
realidade do alfabetizando para a sala
de aula.
Assim como Paulo Freire, Emilia Ferreiro e Ana
Teberoky acreditam no homem como sujeito e não objeto de sua aprendizagem. As
autoras nos trazem colaborações obtidas em investigações no processo de
aprendizagem de adultos analfabetos. Emilia
e Teberosky constataram em suas observação que a alfabetização de
adultos se assemelha com os mesmos estágios da alfabetização de crianças. Sendo
eles: escrita pré-sílabica, escrita – silábica e escrita silábica alfabética.
Pelas
pesquisas dos autores construtivistas, podemos observar que o aprendizado se
torna muito mais relevante para o alfabetizando criança ou adulto quando
agregado a assuntos de seu interesse e sua realidade social. A proposta
acredita que cada aluno pode construir seu conhecimento a partir do que já
sabe.
REFERENCIAS:
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São
Paulo: CEDI, 1992
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