Entrevistamos a professora Mara que nos
relatou como funciona o pedagógico da escola, segundo a professora a aula é
dividida em T1, T2 e T3, sendo T1 e T2 inicio da alfabetização e T3 o nível mais
avançado, 4º série. As avaliações são feitas por registros e testes individuais
com ditados (nível da escrita), banco de palavras simples, questões numéricas, classificação.
Contar, mais e menos. A educadora relata
que o perfil da EJA são alunos de 35 à 69 anos, idosos e inclusão.
Entre o grupo de alunos cinco são casos de
inclusão, entre eles estão: Daiane de vinte e poucos anos (não falou a idade)
sofre de esquizofrenia e é acompanhada nas aulas pela mãe; Alexandro de 43anos
deficiência intelectual severa, seu sonho é ser empacotador do Zaffari; Marcelo,
30 anos quer tirar a carteira de motorista; Um senhor (não recordo seu nome) de
69 anos que tinha a vida ativa até ser acometido por um AVC, comprometendo sua cognição e sua motricidade, então, tendo
ele que aprender tudo novamente.
Muitos procuram a EJA, porque, aumenta o
beneficio do INSS, outros para tirar a carteira de motorista. Alguns porque um
familiar traz o outro. Mara relata que teve uma família que se formaram a avó, o
filho e neto, sendo assim o avô resolvem freqüentar as aulas também por
incentivo da família.
Os temas de atividades são de acordo com a
realidade dos alunos, Observando a aula
de Desirré estagiaria da UFRGS (classe
da professora Mara) vimos que ela trabalhava com medidas, pois fazia parte do
cotidiano de alguns alunos que trabalhavam em construções.”Não existe adulto
nem criança que chega no nível zero no processo de alfabetização” ( KOHL, 2009)
. Portanto cada aluno traz consigo um mundo e entrar em contato com esse mundo
nos fazem nos aproximar deste mundo.
REFERENCIAS:
Como adultos não alfabetizados
pensam a língua escrita Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=zMHa3lWcfnk&feature=youtu.be
Acesso em 10/06/18.
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