quinta-feira, 21 de abril de 2016

                                                            
                                          Um olhar para o vídeo Navio Negreiro

   Na  aula do dia 20 de abril da interdisciplina de literatura infanto juvenil, a professora Ivany Souza Ávila, nos instiga a pensar  e questionar sobre o vasto mundo literario em suas abrangências no que se refere a cultura, etnias e classes sociais .
  O que mais me impactou nesta rica aula foi o vídeo Navio Negreiro - de Castro Alves. Ele nos diz muito a respeito desta tristeza que foi a escravidão.
  A natureza contempla o veleiro que navega em pleno mar, mas em meio a tanta beleza, tanto sofrimento de bravos guerreiros aprisionados covardemente por indivíduos inescrupulosos. Reis valentes sofrem a  humilhação de ver a tortura de seu povo sem nada poder fazer. O navio sangra e chora de tanta dor.
  Para mim assistindo este, torturante, vídeo embalado por este lindo e bravo poema de Castro Alves, penso que escravidão assemelha-se com holocastro - onde houve o extermínio de judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler durante a segunda guerra mundial ( 1939-1945) .Em ambos acontecimentos mães eram separadas de seus filhos, seres humanos sofriam de corpo e alma.
  É, muito, revoltante que ainda hoje, em pleno século XXI, em meio a tantas evoluções culturais e tecnológicas, ainda, haja preconceito, um preconceito velado e incoerente.  
   

            

                                                     


 
    

sábado, 16 de abril de 2016

                                                                Ludicidade
  Na aula de ludicidade e educação do dia 06/04/16 a profª Tânia pergunta para os alunos: "quem brinca?" Muitos colegas respondem-" brinco com meus alunos !" Mas a profª diz que isto não vale. Eu , por minha vez, fiquei pensando : Eu não brinco mas quando era criança adorava brincar de boneca. E hoje quando vejo bonecas Barbies, sempre comento: são tão lindas que dá até vontade de brincar ! E realmente, da vontade ,mesmo,  não, é ? Mas o que observo é que nós adultos não temos tempo nem ousadia para isso.
  Como fala no texto ludicidade e educação de Anna Oliveiro Ferraris: "A atividade mais associada a criança é o brincar e de alguma forma todos brincamos quando crianças - e muitos continuam fazendo depois de adultos..."Apartir disto penso, que brincar é tão importante para a criança quanto respirar. Cada um de nós ,conforme, nossas oportunidades, passou por diferentes realidades de infancia. uns brincaram mais outros menos, uns tiveram mais brinquedos, outros confeccionavam seus brinquedos, uns eram cheios de amigos , outros só restavam os amiguinhos imaginários. Mas não importa a nossa idade e nem quanto tempo passe, pois, vamos carregar sempre conosco a criança que fomos um dia, tentando, mesmo que inconcientemente, resgatar as etapas queimadas ao longo de nossos  primeiros anos de jornada pela vida.
  
  Acredito , que todos brincamos ,sim, mesmo que de uma forma inconciênte, cada um a sua maneira, mesmo com o joguinho de celular , jogos de vídeo game , que é o mais comum e moderno nos dias de hoje. Conheço adultos que compram brinquedos que não puderam ter quando criança ou que dão para seus filhos o que não puderam ter na infancia, enfim, cada tem a sua concepção, e cada vez mais tenho a convicção que brincar é coisa séria.
 

 
  
                                              
  

quinta-feira, 14 de abril de 2016

                           Ver e olhar

  Quando observava a aula do dia 03/04 - do semenário integrado III, que abordava o assunto "ver e olhar", analiso como este processo acontece em minha vida.
  De uns anos para cá, venho me questionando sobre o meu papel neste mundo, o quanto estou acrescentando e principalmente quanto a minha missão de educadora. Emília Ferreiro nos diz: "que é preciso entender o que é aprender para aprender o que é ensinar". Através deste pensamento, reflito: eu quanto educadora do tamanho de minha responsabilidade em compreender, auxiliar e desvendar o que se ma-
nifesta no olhinho de cada pequeno, sabendo que é nos olhos que se expressa o que diz o coração.

  Eu,de uma maneira sutil procuro, sempre, conversar com meus alunos
, para saber o que se passa em suas vidas, porque, isto sempre se reflete em sala de aula. Um exemplo: no ano passado, quando atuava no jardim "A", tinha um aluno (cinco anos) que vinha se mostrando muito agressivo com os colegas. Um dia em um episódio que ia total-
mente contra as regras da sala, onde ele bate e chuta um coleguinha,
depois de tira-lo da sala para conversar, lhe pergunto o que estava acontecendo, como estava a família, se estava tudo bem em casa, nes-
te momento o menino desaba em choro e relata que o pai havia batido na mãe... A família foi chamada para conversar com a pedagoga e psicologa da instituição ,enfim o menino melhorou seu sentimento com isto foi melhorando seu comportamento.

  Neste caso a melhora acontece não através da visão da ação e sim do intendimento do olhar, pois, como diz no texto de Simone Bica Charczuk:"o olhar investiga e indaga..."