domingo, 25 de junho de 2017

Construindo o mapa conceitual



   Na etapa 3 do  PROJETO DE APRENDIZAGEM, nossa missão   foi construir o mapa conceitual com as crianças. A tarefa proposta pela professora Aline da interdisciplinar "Projeto Pedagógico em Ação"   parecia um tanto difícil de cumprir, visto que, as três integrantes do grupo atuam com educação Infantil: Claudia-M2, Marina- berçário, JA. Mas tudo ficou mais fácil quando percebemos que podíamos usar o produto de nossas observações na construção dos MCs.

  Segundo a teoria das Implicações significantes, Dutra(2004, p.6)  entendemos que os trabalhos de Claudia e Marina se tratavam como uma "Implicação Local", pois partiram de observações diretamente do objeto. Claudia utilizou as fotos fruto de suas observações diárias das crianças nas formigas da pracinha. Assim a partir do estimulo da professora os pequenos observadores adequavam as imagens  no mapa, conforme aconteciam os questionamentos, exemplo: "A formiga leva a comida para a casinha dela", logo o aluninho escolhia a foto em que as formigas estavam carregando pedacinhos de folhas para a casinha delas,

  Marina desenvolveu com seus pequeninos alunos de berçário "As diferentes formas de contar historias." A professora abusou dos recursos lúdicos, investindo nos estímulos sensoriais dos bebes com a intenção de chamar a atenção a partir das gravuras para construir seu mapa.

  Ja  Nanci aproveitou a curiosidade das crianças, despertada pelo seu livro "Crianças como Você", para desenvolver o seu trabalho. O mapa construído por suas crianças foi um mero resultado da descobertas de seus observadores.No decorrer do caminho surgiram muitas causas e consequências que se baseando no texto de Dutra se trata como uma "Implicação Sistêmica" .





REFERENCIAS:DUTRA, Í. M.; FAGUNDES, L. C.; CAÑAS, A. J. Un enfoque constructivista para el uso de mapas conceptuales en educación a distancia de profesores. In: CMC 2004 – First International Conference on Concept Mapping, 2004, Pamplona, Navarra – Espanha. First International Conference on Concept Mapping/Primer Congreso Internacional Sobre Mapas Conceptuales, 2004.
                                                                                                                                            

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Palestra de Carlos Roberto Jamil Cury



   Assistir a palestra do professor Carlos Roberto Jamil Cury na aula inaugural da faculdade de Educação da URGS foi para mim uma aquisição de conhecimentos de grande valia, pois a compreensão de ações na constituição no passado servem de base para o entendimento no presente e da perspectiva do que acontecera no futuro. O professor fala sobre o percurso das Leis de Diretrizes e Bases na Educação  nestes vinte anos de vigência. O projeto aprovado em 20 de dezembro de 1996 entrando em vigor em 97 nos situa para atuar em nosso trabalho e questionar nossos direitos

  Me chama a atenção na fala onde Cury conta sobre a constituição de 1824 onde a educação foi colocada como direito e gratuita, mas ao mesmo tempo calcada pela escravidão, abrindo a formação de elites e a rede de informalidades de máximo educação profissional .Situação que acredito que se assemelha nos dias atuais e com a tendencia de atenuar com a medida provisoria do ensino médio. onde o enredo continua o mesmo: privilegio da elite e valorização da mão de obra.

  Cury nos diz que reabrir a LDBE seria um retrocesso, pois vai contra aos direito conquistados no passado, essas leis já se fazem com muitas emendas, em vinte anos foram ao total 219 modificações. Ao longo desse tempo muitos sonhos se perderam ou ganharam espaço, conta ele.

  Refletindo vejo que estamos cada vez mais perdendo o direito a uma educação de qualidade. A  medida provisoria do ensino médio que, outrora segundo a lei proporcionava aos jovens uma educação completa e de qualidade. com a reforma se resume com apenas três matérias como prioridade nas escolas, deixando como segundo plano as que estimulam o pensar e servem como estrutura para o raciocino do estudo das demais disciplinas.        

           
  

domingo, 4 de junho de 2017

Leitura, escrita e letramento digital

                                              Tecnologias na vida escolar

   Achei muito interessante a entrevista das doutoras em educação Ana Elisa Ribeiro e Carla Viana Coscarelli para Editorial Parábola, onde falam dos benefícios do acesso à tecnologia nas escolas. Identifico-me muito com a fala das autoras, pois sinto cada vez mais a necessidade de ter acesso ao computador e internet em sala de aula, uma vez que necessitamos dos recursos para pesquisas a apresentação de temas para os pequenos que nasceram nessa era tecnológica .

Mesmo atuando em educação infantil, no maternal 2 com crianças de três a quatro anos observo o interesse dos pequenos nestas ferramentas. Tenho um aluno de quatro anos com dificuldade de concentração que quando em crises só se acalma quando mostro em meu celular nossas filmagens observando as formigas na pracinha ou vendo vídeos de músicas com imagens de bichos, desenhos, etc. E não e que o menino sabe lidar com o aparelho até melhor que eu, pois usou um recurso que eu desconhecia em meu celular, bem o que fala Coscarelli na entrevista quando se refere na importância da troca de conhecimentos digitais entre professor e aluno.

 As autoras ainda nos falam da importância de trazer a educação digital nas instituições de ensino mostrando objetivos e propostas que desafiem o aluno.  Penso nessa ideia como fundamental para que o professor exerça melhor seu papel de mediador e o aluno tenha um significativo e real aprendizado.

    

REFERENCIA
COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa. Leitura escrita e letramento. Disponível em:< www.youtube.com/watch?v=ucrtWUfA5fo>. Acesso em 06 jun 2017.