Revendo o texto do dia 3 de dezembro de 2017, olho para o dia de hoje e para o mesmo aluno que falei nesta postagem, o menino no qual descrevi com características de uma criança com transtorno espectro autista. Passou-se dois anos, e o menino ainda não teve atendimento, pois a mãe ainda espera pelo posto de saúde. Hoje ele tem seis anos e está no jardim "B", ano que vem vai para a primeira série.
Estudos dizem o diagnóstico precoce do transtorno é muito importante para o desenvolvimento da criança. A família precisa de uma orientação profissional para saber como lidar com a criança.De certa forma acredito que também os professores precisariam desse suporte.
A maior parte das vezes o que acontece muitas vezes é que uma professora com 25 alunos não tem condições de dar a atenção necessária que essa criança precisa ou acaba por dar toda atenção para ela deixando os outros sem o mesmo cuidado.
Penso que as políticas educacionais deveriam dar mais atenção a questão da inclusão nas escolas, dando suporte aos professores de escolas públicas ou conveniadas. O ideal seria disponibilidade de médicos, assim como neurologistas, psicólogos e psiquiatras nas escolas e também dependendo do caso uma tutora, como já acontece em escolas particulares. mas com o "andar da carruagem" que o Brasil se encontra isto seria uma utopia.
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