Hoje em dia mesmo com todos os
avanços tecnológicos e industriais, ainda assistimos cenas de preconceitos,
principalmente de raça, em lugares onde deveriam primar por respeito e amor ao próximo, como
as entidades
de ensino, por exemplo. Portanto entendo
o quanto se torna importante os profissionais da educação estarem abertos a se
atualizarem em temas que englobem preconceito e diversidade. Sabemos que a boa educação é um direito de todos,
ela nos salva da ignorância, pois nos leva ao conhecimento. As instituições de
ensino precisam abordar temas onde seus alunos reflitam sobre questões que
geram preconceito. Acredito que essa concepção deve começar na pré escola e
caminhar ate o ensino superior.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Precisamos trabalhar com diversidade desde cedo nas escolas
domingo, 5 de novembro de 2017
Conhecimento e Aprendizagem
Para mim, entender a teoria Piagetiana se
iguala a refletir sobre o pensamento do pensamento, pois, se torna tão complexo
quanto resolver um problema matemático. É ler nas entrelinhas e colocar o
cérebro para funcionar, é se equilibrar e se desequilibrar de novo frente a um
novo desafio.
Segundo fala a professora Tânia Marques no
texto Epistemologia Genética a
teoria Epistemologica de Piaget é considerada Interacionista. A professora
explana que “Interacionismo é a crença segundo o qual a explicação da origem do
conhecimento esta na síntese permanente entre as condições internas do sujeito
e do meio, entre a maturação e a experiência adquirida.” Logo evidencio com a
ajuda da leitura do segundo texto Desenvolvimento
da Aprendizagem de Jean Piaget que o desenvolvimento vai acontecendo de
maneira natural, mas isso não quer dizer que seja um aprendizado, pois o
desenvolvimento acontece através da maturação e a aprendizagem ocorre através
da troca que o sujeito faz como seu meio e da ação desse sujeito sob o objeto. Becker, explica no vídeo Jean Piaget: Aprendizagem e conhecimento escolar, que “aprendizagem
é o oposto de desenvolvimento. O desenvolvimento possibilita o aprendizado. [...]
O conhecimento não é copia da realidade. Conhecer o objeto é agir sobre ele
[...].
O vídeo Introdução a psicologia do Desenvolvimento com Yves De LaTaille, esclarece que para Piaget a ação media a interação, e é na troca de
experiências com seu meio que oportunizam essas aprendizagens. Percebo, neste
ano, o quanto meus pequenos alunos (quatro anos, MII) se enriqueceram de
conhecimento ao realizaram observações em insetos como: formigas e joaninhas na
praça da escola. Os pequenos observadores foram levados a descobertas preciosas
e inesquecíveis, pois, aprenderam através de suas próprias ações. Através das
experiências desvendaram que as formigas trabalham juntas e são cooperativas,
carregam o alimento organizadamente ate sua casa.
Descobriram que existe joaninha
laranja, azul, marrom e preta, e não somente vermelha com bolinhas pretas como
vemos na maioria das gravuras dos livros, o seu vôo e raso e gracioso. Eu
aprendi com eles, pois até então pensava que só existia joaninha vermelha com
bolinhas pretas. Mas o aprendizado mais significativo foi que temos que cuidar
o que é da natureza.
Voltando para o texto de Tânia Marques , de acordo com Piaget o desenvolvimento humano passa por estádios, onde uma etapa servira de patamar para a outra, ou seja, nenhuma dessas etapas podem ser puladas, pois, uma dependera da outra para ser bem sucedida. Os estádios são:
Voltando para o texto de Tânia Marques , de acordo com Piaget o desenvolvimento humano passa por estádios, onde uma etapa servira de patamar para a outra, ou seja, nenhuma dessas etapas podem ser puladas, pois, uma dependera da outra para ser bem sucedida. Os estádios são:
Sensório motor- de 0 aos 2 anos de idade.Ação sobre a realidade; o
objeto deixa de existir quando sai do campo visual.
Pré operatório- de 2 a 7 anos. Representação da realidade, marcada
pela linguagem.
Operatório concreto- 7 aos 12 anos. A criança já se apropria da
capacidade de realizar ações mentais. Consegue classificar e seriar os objetos.
Operatório formal- A partir
dos 12 anos . Pensamento hipotético; autonomia moral.
No vídeo Mais laboratório e menos Auditórios, Becker nos propõe pensar sobre
a metodologia de ensino nas escolas que estimula os alunos a ação de copiar e
repetir, tendo poucas possibilidades de criar. O professor explana verbos empregados
nas teorias construtivistas dos autores Piaget e Freire que são: interagir,
observar, indagar, experimentar, ultrapassar, dialogar, intervir, refletir,
concluir e inventar. Ressalta a que a pratica significativa dessas ações se faz
em oficinas e laboratórios e não em salas de aula. Refletindo as idéias do
autor, constato o quanto meus pequenos aprendem quando brincam na praça da
nossa escola, considero este lugar como o laboratório deles, pois é lá que
através de suas observações fazem
grandes descobertas, sendo que, algumas delas, até viraram projetos, como: “Formigas em ação”e “A
descoberta da Joaninha”. Acompanhando o desenvolvimento dos frutos da
laranjeira, desde a florzinha cheirosa até as primeiras laranjinhas verdinhas e
pequeninas, concluíram, então, que se transformariam em robustas laranjas de
umbigo, igual a que vimos e saboreamos no mês de maio; entre outras, está
também, a abelha pousando na flor de laranjeira, onde a partir de perguntas resultantes
da curiosidade perceberam como era o processo de fazer o mel.
A partir atividades os alunos assimilam
melhor as novas informações, construindo o equilíbrio para outras
aprendizagens.
REFERENCIAS:
PIAGET, Jean. Aprendizagem do Conhecimento. In
LAVATTELLY, C. S. e STENDLER, F. Reading in child behavior and development. New
York: Hartcourt Brace Janovich, 1972. (Trad.: Paulo F. Slomp, prof.
FACED/UFRGS. Revisão: Fernando Becker, PPGEdu-UFRGS).
MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética. In: SARMENTO,
Dirléia Fanfa; RAPOPORT, Andrea e FOSSATTI, Paulo (orgs). Psicologia e
educação: perspectivas teóricas e implicações educacionais. Canoas: Salles,
2008. p.17-26
Vídeo, Jean P
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