Revendo o texto "Para a educação não há fronteiras de 25 de dezembro de 2017, não posso deixar de pensar na realidade que enfrentamos hoje no Brasil. Temos um governo que vem escancaradamente tirando os direitos do povo, principalmente o da educação. Prova disso é a redução de verba para as áreas do conhecimento de filosofia e sociologia.
Um povo que pensa é perigoso, a maior arma contra um governo repressor é o pensamento critico. Parece que não evoluímos nada desde a idade média, como conta o texto A Maquinaria Escolar de Julia Varela e Fernando Alvaraz, que fala do conceito de educação nessa época, onde os nobres eram educados para continuar no poder e os pobres para continuarem a servir a nobreza, submetidos a caridade do clero que tinha a intenção de conservar seus padrões morais. Entendo que na verdade nunca deixamos de ser uma maquinaria escolar, pois os mais privilegiados financeiramente, ainda tem uma educação de qualidade que o oportunizará melhores condições de vida, enquanto os menos afortunados continuam com uma educação precária que o oportunizará submissão a classe dominante.
Penso que é muito triste ver o retrocesso que o nosso país caminha. Ver que tudo que foi conquistado por décadas e até por séculos volta ao seu pondo de partida. Armas irão ser colocadas em mãos talvez doentias e ainda o mais doloroso para mim, pensar na possibilidade de animais serem mortos por esporte.
Referencias:
VARELA, Julia & ALVAREZ-URIA, Fernando. A Maquinaria Escolar. In: Teoria e educação, 6, 1992